Impacto do cigarro na Rinossinusite Crônica

A Rinossinusite Crônica (RSC) é uma afecção de fisiopatologia heterogênea que é causada por uma combinação de fatores inflamatórios, ambientais e de hospedeiro.

O tabagismo induz um aumento da resistência das vias aéreas, irritação, congestão nasal e rinorreia.

O tabaco demonstrou efeitos adversos no clearance mucociliar nasossinusal, na função imune e na geração de metaplasia da mucosa olfatória. O tabagismo ativo tem sido associado ao aumento dos marcadores de inflamação sistêmica, ao mesmo tempo que provoca uma redução relativa de eosinófilos circulantes.

Existem evidências claras na literatura de que a fumaça do cigarro, seja por meio do fumo ativo ou da exposição passiva contribui para a RSC. Estudos prospectivos recentes sugerem que o fumo ativo não é uma contra-indicação para a cirurgia de sinusite crônica, mas o impacto do volume do fumo e do fumo de longo prazo após a cirurgia não foi suficientemente avaliado.

O tabagismo ativo é o principal fator da associação entre o tabagismo e a perda de produtividade relacionada à RSC. Além disso, foi verificado que a associação entre o tabagismo e a diminuição da produtividade na RSC é independente tanto da gravidade dos sintomas sinonasais quanto das comorbidades cardiovasculares ou pulmonares apresentadas pelo paciente.
O tabagismo, principalmente o ativo, está associado independentemente ao aumento nos dias de absenteísmo nos pacientes com RSC.

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👩‍⚕ Dra Milene Lopes Frota
▫ Otorrinolaringologista
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A importância da lavagem nasal em crianças.

Você já ouviu falar em higiene nasal? Ela é importante para que o nariz cumpra algumas de suas principais funções, tais como filtrar o ar de impurezas, regular a entrada de ar para os pulmões e proteger o corpo contra bactérias e vírus. Mas como funciona esse processo de ‘filtro’ no nariz?

O nariz e os seios da face são extensas superfícies recobertas de mucosa que são responsáveis pelo equilíbrio da temperatura e umidade do ar inspirado; têm função olfatória e de ‘filtro’ para as impurezas. Nesse tecido respiratório, temos cílios microscópicos, que se movimentam para remover continuamente o muco para fora dos seios. Diversas toxinas produzidas por bactérias e vírus causam redução do batimento ciliar. A diminuição do movimento desses cílios causa acúmulo de secreções mais espessas que o normal, aumentando a predisposição à instalação de processos infecciosos.

A lavagem nasal, além de remover o muco nasal, secreções purulentas, restos de células e crostas, diminui a inflamação local da mucosa. “Estudos mostram que pacientes que realizam a lavagem nasal têm uma menor tendência a usar antibióticos. Além disso, já está comprovado que limpar as vias aéreas em quem tem alergia ajuda a evitar infecções e crises.

A lavagem nasal é um procedimento amplamente incentivado para prevenção e auxílio no tratamento de diversas doenças das vias respiratórias.

Como realizar a lavagem nasal?

A lavagem nasal deve ser realizada utilizando soro fisiológico 0,9% em temperatura ambiente. “Pode ser spray, jato contínuo ou seringa com soro. Frascos de soro fisiológico, ao contrário dos sprays, devem ser mantidos em geladeira após abertos.

A quantidade de soro a ser usada depende muito do tamanho da criança, da quantidade de secreção que ela apresenta e da tolerância da criança ao procedimento. “Uma dica é começar com pequenos volumes de soro fisiológico, como 0,5 a 1 ml em cada narina para os bebês, e com pouca pressão.

O bebê ou a criança deve estar sentado ou em pé, com a cabeça levemente reclinada para frente. “As crianças possuem a tuba auditiva (canal que liga o nariz até a orelha média) mais curta e horizontal, que facilita com que haja refluxo de líquidos para os ouvidos, principalmente se a criança estiver deitada. A lavagem com soro não ‘causa’ otite, muito menos pneumonia, nem é capaz de perfurar o ouvido. O processo infeccioso instalado e a secreção acumulada nas vias respiratórias é que podem causar essas complicações.

O importante é que o médico dê as orientações corretas, principalmente para os pais realizarem o procedimento nas crianças. “Lembre-se que cada criança é única e nenhuma dica substitui as orientações do otorrino que a acompanha. Peça para ele demonstrar como você deve fazer.

É necessário fazer a lavagem todos os dias?
O nariz está em constante contato com o meio externo, portanto, recomenda-se realizar a higiene nasal diariamente. “Se o objetivo é apenas umidificar a mucosa porque o tempo está seco, bastam cerca de 3 vezes diárias. Mas se a criança está resfriada e com muita secreção, o ideal é de 8 a 10 vezes no dia.

Quando é indicada imunoterapia para Rinite?

O que é imunoterapia?
A imunoterapia é um conjunto de estratégias desenvolvido graças aos avanças tecnológicos, utilizado na medicina para otimizar a resposta imunológica em dados tratamentos. Essa técnica pode ser empregada em casos que vão desde alergias até cânceres e outras formas de infecção.

Embora muita gente desconheça essa modalidade, ela já é utilizada há mais de 100 anos. Em 1911, os pesquisadores ingleses Leonard Noon e John Freeman publicaram seus trabalhos sobre o tema, defendendo a eficácia das vacinas terapêuticas em pacientes acometidos de “Febre do Feno”.

De lá para cá, muita coisa mudou, e o tratamento de imunoterapia para rinite alérgica foi aprimorado e difundido por todo o mundo para trazer cada vez mais benefícios aos pacientes.

O principal objetivo dela é reduzir a sensibilidade das pessoas a dadas substâncias, diminuindo as reações alérgicas e os seus sintomas. A imunoterapia permite que o paciente deixe de ser hipersensível a determinados fatores e passe a ser tolerante a eles, gerando maior qualidade de vida ao indivíduo.

Conheça a imunoterapia para rinite alérgica
De forma geral, o tratamento para rinite alérgica baseia-se em três pilares: controle do ambiente, uso de medicamentos e imunoterapia. Cada paciente possui características únicas, portanto, é importante saber identificar a estratégia adequada para seu caso específico a fim de controlar os sintomas e melhorar a sua qualidade de vida.

Embora muita gente goste de mascarar os sintomas da crise, fazendo uso de spray nasal e antialérgicos, a imunoterapia é o único meio de modificar a história natural da rinite alérgica e controlá-la.

Também conhecida como “vacina para alergia”, a imunoterapia para rinite alérgica tem como objetivo diminuir a sensibilidade do paciente alérgico a determinadas substâncias. O tratamento consiste na administração do alérgeno em doses crescentes e por um período de tempo que dependerá de fatores que incluem risco de exposição, sintomas, resposta, entre outros.

Para inibir as reações, ela é formulada de acordo com cada paciente. As doses podem incluir ácaros, pólens e venenos de inseto (abelhas, formigas e vespas) para diminuir a sensibilização do indivíduo por meio de uma série de alterações na resposta imune que estão associadas à melhora clínica.

Quando a imunoterapia para rinite alérgica é indicada?
A vacina para o tratamento de doenças alérgicas é indicada para os indivíduos sensíveis a fungos, poeira, pólen, pelos de animais e cheiros fortes.

A aplicação da imunoterapia deve ser fundamentada por meio de três pilares: disponibilidade do alérgeno, comprovação da sensibilidade e avaliação do quadro clínico do paciente.

É importante ressaltar que a rinite alérgica não tem cura. Por isso, as vacinas com alérgenos devem ser usadas em conjunto com outras medidas, como o controle ambiental e a farmacoterapia. Assim, por meio desse conjunto, é possível otimizar a prevenção das manifestações clínicas.

Benefícios da imunoterapia para rinite alérgica
A aplicação das doses também ajuda a prevenir o desenvolvimento de sensibilização para outros alérgenos e a impedir a evolução do quadro para outras doenças, como a asma.

Quem mora em grandes cidades está sujeito a fatores que são difíceis de serem controlados, como a poeira e as mudanças na temperatura. Além disso, é impossível impedir as crianças de brincarem com cachorros e ursinhos de pelúcia que podem estar com poeira doméstica, além de frequentar praças com flores cheias de pólen.

Como a exposição aos alérgenos ocorre de maneira quase natural e diária, é preciso utilizar estratégias que combatam a continuidade do contato e gerem uma resposta imunológica. O principal benefício da imunoterapia é a possibilidade de mudar a resposta imune do paciente alérgico, diminuindo os sintomas e resultando na melhora da qualidade de vida.

Como é feito o tratamento de imunoterapia para rinite alérgica?
A aplicação do tratamento é feita em sua maioria por meio de injeções subcutâneas. São ministradas doses crescentes do alérgeno causador do problema até atingir uma concentração de manutenção.

A duração da imunoterapia é de cerca de 3 a 5 anos após alcançar o máximo efeito clínico, mas essa decisão é tomada considerando fatores individuais que influenciam no seu efeito.

Embora o tratamento de imunoterapia para rinite alérgica eleve a imunidade do paciente para que ele apresente menos sensibilidade, não dá para relaxar! Se o indivíduo possui 3 milhões de anticorpos e entra em um ambiente úmido e cheio de poeira, que faz com que ele tenha contato com 4 milhões de ácaros, as perspectivas não são nada boas e as crises podem ser iminentes.

Por isso, manter a casa sempre limpa e arejada, lavar o nariz frequentemente com soro fisiológico e evitar o contato com os agentes causadores da alergia são alguns cuidados muito importantes.

Quanto mais cedo for feito o diagnóstico e forem determinadas as causas da rinite, melhores serão os resultados alcançados. O tratamento pode ser feito em qualquer idade, respeitando, evidentemente, as características do paciente. Casos de indivíduos que sofram com asma devem ser analisados, bem como os daqueles que usem betabloqueadores ou sofram de doenças autoimunes ou coronarianas.

As vacinas devem ser aplicadas quando outras terapias se demonstraram ineficazes. Assim, a administração de um alérgeno padronizado pode ser a melhor opção para esse paciente.

Apesar de todos os avanços da medicina e do desenvolvimento de técnicas para controlar as alergias e os sintomas a elas associados, a imunoterapia ainda enfrenta algumas barreiras. A principal delas é o fato de que, em sua maioria, os indivíduos costumam ser hipersensíveis a mais de um tipo de fator, dificultando a identificação do alérgeno.

Mas existem exames, como o teste cutâneo e os exames de sangue, que evoluíram muito e são capazes de detectar múltiplos alérgenos e diferentes fontes, para que, assim, o paciente receba um diagnóstico preciso e um tratamento eficaz.

Se a ideia das picadas frequentes faz com que você ou as crianças torça o nariz para o tratamento de imunoterapia para rinite alérgica, é importante saber que a administração por via sublingual vem sendo bastante estudada e empregada, mas segue em fase investigativa. As injeções subcutâneas continuam sendo a melhor e mais eficaz opção. Além disso, basta ter em mente todos os benefícios que serão conquistados após a aplicação das doses, não é mesmo?

Quem é o responsável pelo tratamento de imunoterapia para rinite alérgica?
Para poder identificar os agentes causadores da rinite alérgica, o médico deve estar familiarizado com os principais alérgenos da região e dispor de métodos apropriados de diagnóstico. Nesse sentido, o profissional deve possuir capacitação específica para evitar o agravamento da alergia e aplicar as doses da melhor forma possível.

A imunoterapia é bastante eficaz quando aplicada por profissionais qualificados, capazes de determinar a dosagem necessária e desenvolver a padronizações dos extratos necessários. Nesse sentido, um atendimento humanizado, realizado por renomados médicos é um diferencial.

Dermoseptoplastia

A dermoseptoplastia é a cirurgia utilizada para tratamento da telangiectasia hemorrágica hereditária (THH), também conhecida como síndrome de Osler-Weber-Rendu, é uma doença genética rara. Causa sangramento nasal recorrente associado a “degenerações vasculares” e possui caráter hereditário.

A septodermoplastia (ou dermoseptoplastia ou ainda simplesmente dermoplastia) é o atual padrão para o tratamento da epistaxe em pacientes com THH, por apresentar os melhores resultados a longo prazo, principalmente nos casos de epistaxe grave.

O princípio da septodermoplastia é o de que as telangiectasias nasais sangram por estarem muito expostas a traumas locais e ao atrito com o ar. A mucosa nasal, com seu epitélio respiratório ciliado, não oferece proteção adeqüada às angiodisplasias, que se rompem com facilidade. Uma vez “protegidas”, ou seja, recobertas por um enxerto, elas estariam menos vulneráveis a rupturas traumáticas e com isso sangrariam menos.
A cirurgia consiste na remoção da mucosa comprometida (em geral a mucosa do septo) com uma cureta, seguida da cobertura da área cruenta com um enxerto. A intenção da substituição da mucosa pelo enxerto não é a de eliminar as telangiectasias, pois sabe-se que elas ressurgirão na região curetada, mas sim recobrir as lesões com um tecido mais resistente
que diminua a chance de injúria e impeça dessa forma o sangramento.

A área de mucosa a ser curetada depende da distribuição das telangiectasias, podendo estar restrita ao septo ou ainda incluir o assoalho da fossa nasal e os cornetos. É importante planejar o quanto de mucosa será retirado antes do procedimento, para adequar a retirada do enxerto ao tamanho da área a ser recoberta (pode-se optar por diferentes regiões doadoras do enxerto de acordo com a necessidade de um enxerto maior ou menor). Da mesma forma, a localização e extensão da mucosa a ser curetada pode determinar a necessidade de um acesso que permita uma visão mais ampla da fossa nasal. A rinotomia lateral na septodermoplastia como forma de se obter um campo amplo para uma curetagem mais eficiente foi descrita por Whicker and Lake em 1972 e é preferida por alguns autores (Whicker, 1972). Muitos entretanto ainda realizam a curetagem por via endonasal (através do vestíbulo nasal com o auxílio de espéculos). Outros preferem rebater a cartilagem alar. Seja qual for o acesso, a curetagem deve ser sempre cuidadosa e delicada. É fundamental preservar o pericôndrio para manter o suprimento sangüineo ao enxerto e evitar necrose ou perfuração septal.
Depois de recobrir a região cruenta com o enxerto, sutura-se sua borda anterior à fossa nasal com fio absorvível (alguns autores suturam também as bordas posteriores) e coloca-se um tampão anterior em dedo de luva.

Patologia

A incidência da THH no mundo é motivo de certa controvérsia. Alguns estudiosos do assunto defendem a tese de que a síndrome é, na verdade, mais freqüente do que se calculou inicialmente, uma vez que tende a ser sub-diagnosticada pelo desconhecimento dos médicos atendentes.

O sintoma mais comum da doença é a epistaxe recorrente, acometendo cerca de 90% dos casos, de modo que o otorrinolaringologista é na maioria das vezes o primeiro médico que os pacientes procuram. A duração de cada episódio variou de 1 minuto a 1 hora, com tempo médio de 7,5 minutos.

Investigação familiar
Devido ao caráter hereditário da doença, que apresenta história familiar positiva em cerca de 80% dos casos, deve-se sempre ter em mente que a identificação de um paciente com a síndrome não representa apenas um caso a ser tratado, mas na maioria das vezes uma família inteira. É comum que vários parentes apresentem história de epistaxes freqüentes e ainda não tenham sido diagnosticados como portadores da síndrome.
Desse modo, a primeira conduta na investigação familiar é levantar a história familiar do paciente, questionando quanto aos parentes que apresentam epistaxe, hemorragia digestiva, hemoptise ou eventos neurológicos agudos.

Tratamento de suporte
Os sangramentos freqüentes característicos da síndrome quase sempre evoluem para uma anemia ferropriva. A suplementação oral de ferro é mandatória em quase todos os casos de pacientes sintomáticos. A estimulação crônica da medula óssea pode levar a casos de síndrome anêmica refratária ao tratamento com suplementação de ferro oral. Nestes casos o acréscimo de folato pode ser útil. Alguns pacientes com sangramentos muito freqüentes podem beneficiar-se de ferro administrado por via parenteral.
As hemotransfusões são necessárias sempre que há uma descompensação da síndrome anêmica, ou seja, sempre que a anemia implica em instabilidade hemodinâmica, insuficiência cardíaca ou respiratória ou descompensação de alguma comorbidade presente.

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Será que você tem sinusite mesmo?

Quando alguém é acometido por uma doença respiratória, é muito comum que confunda os sintomas. Principalmente se esta pessoa não costuma ir ao médico e tem o hábito de se autodiagnosticar. Você, por exemplo, saberia dizer a diferença entre rinite e sinusite?

Mas, afinal, por que faz tanta diferença assim saber o que se tem exatamente, se eu já souber como devo agir sempre que aparece algum tipo de sintoma? Bem, para começo de conversa, o ideal é que você sempre saiba o que tem para poder combater as causas de cada crise.

Se você está apenas gripado, vai se tratar de um jeito, com rinite, vai se tratar de outro jeito. Com sinusite, vai se tratar de outro jeito. E, assim, mesmo que tenha manifestado doenças que não têm cura, apenas tratamentos paliativos, você ainda pode evitar que elas apareçam.

Separamos algumas diferenças entre a rinite e a sinusite, leia com atenção e aprenda a identificar cada uma delas:

Sintomas diferentes

Rinite
Basicamente, a rinite é uma inflamação na mucosa do nariz. Além da coceira nasal, na garganta, no céu da boca e nos olhos, você pode apresentar ainda espirros, coriza clara e obstrução nasal. Ainda dentro desse diagnóstico, a rinite pode ser não alérgica e alérgica.

Se ela for não alérgica, pode ser causada por centenas de diferentes vírus e bactérias, ou qualquer outro motivo que não sejam alérgicos. Geralmente, esse tipo de rinite tem cura e é associada a resfriados. Por isso acontece em estações mais frias do ano.

Agora, se a rinite for alérgica, pode ser classificada como um problema hereditário, ou seja, herdado de família. É uma das doenças crônicas que mais incomodam as pessoas, não obedecendo sazonalidades.

Especialistas chegam ainda a ligar esses tipos de rinite a outros quadros, como asma, ronco e tabagismo.

Sinusite
Quem sofre de sinusite vai entender bem este sintoma, a doença é a infecção nos seios paranasais, que são as cavidades internas da face. Elas ficam obstruídas, inflamam e infeccionam.

Um dos principais sinais que podem te dizer que está com sinusite, e não com rinite, é reparar na cor da secreção. Se na rinite ela é transparente, aqui transita entre o amarelado e o esverdeado.

Uma vez com sinusite, você pode sentir dores de cabeça, pela face, tosse – especialmente à noite –, diminuição do paladar, do olfato, e febre. Para identificar se é uma doença ou outra, faça este teste: abaixe a cabeça, se sentir uma pressão interna no rosto, seu problema é a sinusite.

Confira também – Como tirar a umidade? Aprenda de uma vez por todas!

Tratamento
Para melhorar uma crise de Sinusite, é recomendado diluir a secreção que está obstruindo os seios da face. Para isso, é recomendado a utilização de solução salina feita em casa mesmo com aplicação direta no local. Além disso, uma boa inalação também ajuda.

Para combater a infecção, apenas o seu médico pode recomendar o antibiótico correto. Alguns casos mais graves exigem atitudes mais drásticas, como é o caso de procedimentos cirúrgicos.

Já a rinite, quando for não alérgica, pode ser causada por bactérias, mas assim como na sinusite, apenas o seu médico pode decidir qual remédio será usado. O uso indiscriminado de medicamentos pode ser responsável pelo fortalecimento de infecções, tornando-as muito mais difíceis de serem tratadas.

Geralmente, os sintomas devem desaparecer em até quatro dias. No caso das rinites alérgicas, o paciente acometido por ela deve, além de todo o tratamento com medicamento, se isolar imediatamente das causas da sua alergia. Ou seja, evitar contato com os agentes alérgenos que o deixam assim.

Cuidados
Você sabe que tipo de alérgenos deve evitar? É muito comum que agentes como pólen das flores, pelos de animais, ácaros na poeira de casa, mofo, fungos e perfumes tenham o papel de desencadear muitas doenças respiratórias.

O ideal, então, é evitar compartilhar ambientes que contenham alguns deles. Um tratamento preventivo que exige uma mudança nos seus hábitos alimentares e higiênicos, por exemplo.

Evite ainda contato com pessoas gripadas, a exposição à fumaça de cigarro, mantenha a casa sempre arejada e livre de poeira. Elimine a vassoura de casa, prefira passar aspiradores ou panos molhados nos cômodos de casa.

Para complementar ainda mais os cuidados com as doenças respiratórias, aposte em um purificador de ar. Modelos completos são capazes de esterilizar o ar e deixar sua casa cada vez mais livre dos principais alérgenos presentes nos ambientes domésticos.

E aí, aprendeu mais sobre as dicas para diferenciar rinite e a sinusite? Conta para a gente se ainda tem alguma dúvida nos comentários.

Citomegalovírus (CMV)

Citomegalovírus (CMV)

O citomegalovírus (CMV) nunca abandona o organismo da pessoa infectada. Permanece em estado latente e qualquer baixa na imunidade do hospedeiro pode reativar a infecção.

O citomegalovírus (CMV) pertence à família do herpesvírus, a mesma dos vírus da catapora, herpes simples, herpes genital e do herpes-zóster. Na maioria das vezes, a infecção pelo CMV é assintomática e passa despercebida, mas mesmo nesses casos o vírus ficará latente e poderá ser reativado casa haja uma deficiência imunológica do hospedeiro.

As manifestações clínicas da infecção pelo CMV variam de uma pessoa para outra e incluem discreto mal-estar e febre baixa. Em recém-nascidos e pessoas com sistema imunológico enfraquecido, como pacientes com aids, transplantados e pessoas em tratamento quimioterápico, a infecção pode provocar doenças graves que comprometem o aparelho digestivo, sistema nervoso central e retina .

O citomegalovírus nunca abandona o organismo da pessoa infectada. Permanece em estado latente e qualquer baixa na imunidade do hospedeiro pode reativar a infecção.

O citomegalovírus pode ser transmitido das seguintes formas:

Por via respiratória. Tosse, espirro, fala, saliva, secreção brônquica e da faringe servem de veículo para a transmissão do vírus;
Por transfusão de sangue;
Por transmissão vertical da mulher grávida para o feto ou durante o parto;
Por via sexual. Nesse caso, ele é considerado causador de infecção sexualmente transmissível;
Por objetos como xícaras e talheres. Embora esse tipo de transmissão seja pouco comum, ele é possível porque o citomegalovírus não é destruído pelas condições ambientais.
É quase impossível viver sem ser infectado, em algum momento, pelo citomegalovírus. Estima-se que entre 60 e 90% dos adultos já tiveram contato com o vírus. O período de incubação varia de alguns dias a poucas semanas.

SINTOMAS DA INFECÇÃO POR CITOMEGALOVÍRUS

Na fase aguda, a principal manifestação é a citomegalomononucleose, com sintomas semelhantes aos da mononucleose infecciosa causada pelo vírus Epstein-Barr (VEB). A diferença é que o VEB também pode causar dor de garganta com placas que parecem amidalite, enquanto o CMV não causa lesões na garganta:

Febre;
Mal-estar;
Fadiga;
Aumento do fígado e do baço;
Presença de linfócitos atípicos.

COMPLICAÇÕES DA INFECÇÃO POR CITOMEGALOVÍRUS

A reativação do quadro infeccioso está associada à deficiência do sistema imunológico. Nos imunodeprimidos, lesões ulceradas e dolorosas podem comprometer todo o aparelho digestivo (boca, garganta, faringe, esôfago, estômago, intestino grosso e delgado).

Nos pacientes com aids, a complicação mais comum é a coriorretinite, que pode levar à cegueira, mas existem outras, como pneumonia, comprometimento dos intestinos, do fígado e do sistema nervoso central, que resultam em perda do movimento dos membros inferiores, em mielite e encefalite.

DIAGNÓSTICO DE CITOMEGALOVÍRUS

Existe exame laboratorial específico para pesquisar anticorpos contra o citomegalovírus. Os anticorpos da classe IgM estão presentes apenas na fase aguda da infecção e os da classe IgG também aparecem na fase aguda, mas persistem por toda a vida.

Em recém-nascidos, geralmente são feitos exames de urina.

No caso de pessoas com imunidade debilitada pode ser requisitada biópsia dos tecidos atingidos para confirmar o diagnóstico.

A coriorretinitie pode ser diagnosticada pelo oftalmologista com o uso do oftalmoscópio (aquele instrumento semelhante a uma lupa com um feixe de luz), mas a relação com o CMV precisa ser confirmada com exames como os citados anteriormente.

TRATAMENTO DA INFECÇÃO POR CITOMEGALOVÍRUS

Em geral a infecção regride espontaneamente e são necessários somente medicamentos para aliviar sintomas, como analgésicos.

O uso de antivirais fica reservado para as formas graves da doença, quando há sério risco à saúde do paciente, e pode ser administrado por via oral ou venosa, por períodos de pelo menos 1 mês. É necessário atenção ao tempo de tratamento devido ao efeito tóxico dessas drogas sobre os glóbulos do sangue e os rins.

RECOMENDAÇÕES

Não se descuide do uso de preservativo nas relações sexuais como forma de evitar a transmissão;
Procure não usar copos, xícaras e talheres se não tiver certeza de que foram bem lavados;
Esteja atento ao fato de ser portador do citomegalovírus, pois ele pode provocar uma infecção aguda se suas reservas imunológicas ficarem enfraquecidas;
Lembre-se de que a transmissão vertical do CMV durante a gestação é a principal causa de retardo mental em crianças. Siga rigorosamente as orientações para evitar a transmissão, como não compartilhar objetos (mesmo de familiares e pessoas próximas), evitar aglomerações e lavar as mãos com frequência.

👩‍⚕ Dra Milene Lopes Frota
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#otorrino #BH #dramilenefrota #citomegalovírus #CMV

A doença do Beijo

O que é a doença do beijo?
A doença do beijo, também conhecida como Mononucleose Infecciosa, é uma infecção causada pelo vírus Epstein-Barr (EBV) pertencente à família do herpes, chamado de Herpesvírus 4. Ele pode ficar alojado no organismo durante muitos anos de forma silenciosa, sem se manifestar, ou, devido a alguma imunodeficiência, pode levar o indivíduo a sentir os sintomas.
Esta patologia foi descrita pela primeira vez em 1920.

Essa condição é chamada de doença do beijo porque é transmitida majoritariamente pelo contato direto com a saliva de um indivíduo que tenha a doença, além do contato com objetos dessa pessoa. Outra forma de transmissão da doença do beijo é por meio da transfusão de sangue.

O EBV é um vírus bastante comum, onde grande parcela da população adulta já foi infectada por ele em algum momento de sua vida.
A doença do beijo é bastante comum em indivíduos entre 15 e 30 anos e, uma vez que tenha sido infectado com o vírus Epstein-Barr, o paciente fica com ele por toda a vida. Mesmo sem apresentar os sintomas da mononucleose, ele acaba sendo capaz de transmitir a doença para outras pessoas, dependendo de certos fatores.
Após a infecção inicial, o VEB, como outros herpesvírus, permanece no organismo, principalmente nos glóbulos brancos do sangue, durante toda a vida. Deste modo os infectados podem eliminar o vírus periodicamente na saliva. É muito provável que eles infectem outras pessoas durante a eliminação do vírus, o que não causa sintomas.
O período de incubação do VEB varia de 30 a 50 dias.

Algumas complicações que podem surgir com a Mononucleose Infecciosa é o aumento do baço, que caso se rompa traz risco à vida. Outras complicações muito RARAS incluem convulsões, danos aos nervos, anomalias comportamentais, encefalite, meningite, anemia e bloqueio das vias respiratórias pelos linfonodos aumentados.

Atualmente, acredita-se que o vírus causador da mononucleose seja um fator de risco para outras condições de saúde, como o lúpus e a diabetes.

Quais os sintomas da doença do beijo?
Entre os sintomas da doença do beijo, podemos destacar:

– inflamação e dor na garganta;
– febre;
– mal-estar;
– dor de cabeça;
– fadiga e cansaço;
– calafrios;
– náuseas e vômitos;
– tosse;
– perda de apetite;
– inflamação dos gânglios do pescoço;
– dores musculares; e
– aumento do fígado e do baço.

Como é o tratamento da doença do beijo?
Embora a mononucleose não tenha um tratamento específico, tem cura e desaparece após uma ou duas semanas. O único tratamento recomendado inclui repouso, ingestão de líquidos e uso de remédios para aliviar os sintomas. Por isso, quando o vírus faz com que a pessoa apresente os sintomas de mononucleose, é preciso tratar os sintomas em si, tomando medicamentos que aliviem a febre e a dor de garganta, por exemplo.

Quais são as dicas para evitar o problema?

Como a doença é transmitida pelo beijo, a principal dica é evitar beijar pessoas desconhecidas. Para uma melhor prevenção, é preciso higienizar sempre as mãos e também é indicado evitar locais com muita gente e o contato com pessoas com sintomas gripais.

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Nunca fale que uma cirurgia é “Simples”.

Toda cirurgia oferece risco de alguma complicação. Procure estabelecer uma boa relação de confiança com seu medico e sua equipe. Tente esclarecer todas as dúvidas antes da cirurgia, portanto, solicite uma consulta pré-anestésica com o medico Anestesista ou esclareça suas dúvidas com seu médico.

Mesmo as cirurgias mais simples oferecem riscos.

Realizar o exame de risco cirúrgico pré-operatório é uma etapa tão importante quanto a intervenção em si.

A razão para isso é que, nos exames que antecedem a cirurgia, valiosas informações sobre a situação clínica do paciente são levantadas.

Todas elas são consideradas no momento da operação, permitindo à equipe médica uma tomada de decisão mais assertiva.

O que é o exame de risco cirúrgico pré-operatório?

Risco cirúrgico pré-operatório é a avaliação do estado clínico do paciente antes de uma cirurgia, calculado com base em escalas e padrões aprovados por sociedades médicas.

Essa avaliação sofre influência de fatores relacionados à idade, doenças crônicas, histórico familiar do paciente e de características do próprio procedimento cirúrgico ao qual ele será submetido.

Por isso, a determinação do risco cirúrgico faz parte de uma avaliação pré-operatória completa e eficiente.

Anamnese (entrevista com o paciente), exames físicos, de diagnóstico e laboratoriais podem ser usados para calcular o risco cirúrgico.

Mas vale lembrar que a avaliação pré-operatória nem sempre é recomendada.

Um exemplo disso são pacientes com menos de 40 anos, sem sintomas, doenças crônicas ou histórico de patologias graves, que irão realizar procedimentos simples.

Como cita este protocolo, o exame pré-operatório útil sugere uma mudança na conduta durante o cuidado com o paciente.

Nesse cenário, testes com resultados normais ou dentro dos limites tolerados se revelam desnecessários.

Dependendo do quadro do paciente, qualquer alteração nos resultados pode causar preocupação e estresse, mesmo que não sinalize doença.

E esse estresse pode interferir na evolução após a cirurgia, aumentando o tempo de recuperação e de internação do paciente.

A importância do exame de risco cirúrgico na prevenção

A importância do risco cirúrgico pré-operatório na prevenção

Calcular o risco cirúrgico é importante para diminuir as chances de morte, de sequelas e de complicações após a operação.

Também é essencial na redução de ameaças potenciais durante a cirurgia, principalmente se o paciente integra grupos de risco.

Mas é preciso cautela antes de indicar testes além da anamnese e exame físico. Nem todos precisam passar por exames laboratoriais, por exemplo.

Pacientes que realmente se beneficiam desses testes são os que têm fatores de risco, sintomas ou histórico que levantem alguma hipótese de doença.

Quais os fatores de risco em uma cirurgia?

Antes da cirurgia, é essencial considerar fatores de risco relativos ao paciente, à própria operação e à instituição na qual ela será realizada.

De acordo com a complexidade do procedimento, o hospital ou unidade de saúde precisa contar com determinados equipamentos, além de profissionais qualificados e equipes de emergência – responsáveis para atender o paciente no caso de uma reação adversa à anestesia, por exemplo.

Já os fatores cirúrgicos envolvem a experiência do time que fará a operação: se é uma emergência, se há perda intersticial, fechamento e abertura de vasos maiores e a presença de variações na pressão arterial.

Riscos relacionados ao paciente
Os riscos relacionados ao paciente incluem a sua idade, estado geral de saúde, obesidade, tabagismo, alcoolismo, medicamentos utilizados e doenças associadas.

Em pacientes com mais de 70 anos, é preciso avaliar quais cirurgias realmente são necessárias, pois há maior risco de complicações.

A condição geral de saúde diz respeito, por exemplo, à capacidade física.

Se o paciente for incapaz de aumentar a frequência cardíaca até 99 batimentos por minuto (bpm), ou tolerar exercício físico, o risco cirúrgico aumenta.

A obesidade está associada a diversas doenças crônicas que podem impactar na saúde.

Estudos indicam que uma camada de gordura maior que 3,5 cm implica em um índice de infecção de 20%.

Por outro lado, quando essa camada tem menos de 3 cm, o risco é menor que 7%.

O cigarro, por sua vez, eleva as complicações pulmonares, circulatórias e infecções.

Já o consumo crônico de álcool – a partir de 60 g por dia – também merece atenção, pois impacta na resposta do sistema imunológico após a operação.

As principais patologias associadas que aumentam o risco cirúrgico são:

-Hipertensão
-Arritmias – alterações na frequência cardíaca
-Insuficiência cardíaca – quando o coração não consegue funcionar adequadamente
-Doença pulmonar obstrutiva crônica – grupo de doenças que reduzem a capacidade respiratória
-Diabetes – patologias que elevam a taxa de açúcar no sangue
-Insuficiência renal – mau funcionamento dos rins, responsáveis por filtrar o sangue
-Coagulopatias – distúrbios que provocam alterações na coagulação sanguínea.

Para que serve um exame de risco cirúrgico?

O exame de risco cirúrgico nada mais é do que um conjunto de avaliações relacionadas às condições clínicas do paciente antes de um procedimento de cirurgia.

Ele é feito com base em critérios definidos pelas sociedades médicas, conforme os modelos e escalas que abordaremos nos tópicos seguintes.

A principal finalidade do exame de risco cirúrgico é diminuir os riscos de eventuais complicações durante a intervenção.

Os principais fatores que são considerados no exame de risco cirúrgico são:

-Histórico médico familiar;
-Presença de doenças crônicas;
-Faixa etária;
-Características da cirurgia que será realizada.

Algumas doenças são mais ligadas a complicações cirúrgicas do que outras. Entre as condições que exigem mais atenção, destacam-se:

Problemas cardíacos, como insuficiência ou arritmias;

-Diabetes;
-Hipertensão;
-Doença pulmonar obstrutiva crônica;
-Alterações na coagulação do sangue, conhecidas como coagulopatias;
-Insuficiência renal.

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Dra. Milene Lopes Frota
Otorrinolaringologista
Belo Horizonte/BH
(31)99839-6075
otorrino@dramilenefrota.com.br

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Por que seu nariz entope quando deita?

Já aconteceu de você se deitar para dormir, ou para descansar um pouco e simplesmente o quando você se levanta, percebe que está com o nariz entupido?⠀

Isso acontece com algumas pessoas, se deve ao aumento do fluxo de sangue nas conchas nasais e a consequente obstrução. Vamos entender aqui alguns possíveis motivos que contribuem para isso acontecer:⠀

🔹 Quando se deita de lado, o pulmão desse lado sente uma pequena compressão, podendo gerar um bloqueio na narina deste mesmo lado, de forma involuntária;⠀

🔹 O fluxo sanguíneo nas conchas nasais aumentam, o que pode contribuir para a obstrução nasal;⠀

🔹 É comum que algumas pessoas apresentem alguma alteração na estrutura nasal como desvio do septo ou hipertrofia de cornetos;⠀

É normal isso acontecer pois o nariz possui no seu interior estruturas chamadas cornetos, que são importantes para aquecer, umidificar e direcionar o fluxo de ar que passa pelo nariz.

Os cornetos possuem muitos vasos sanguíneos em seu interior e quando deitamos eles recebem mais sangue e aumentam de tamanho, diminuindo o espaço para a passagem do ar.

Essa obstrução ocorre em algum grau mas não é normal o nariz fechar totalmente e você não conseguir respirar ao deitar. Se isso acontece pode haver alguma outra alteração no nariz contribuindo para o seu entupimento ao deitar, como rinite , desvio de septo ou uma hipertrofia desses cornetos (quando eles são maiores do que o normal). Nesses casos uma avaliação com o otorrino é necessária.

A obstrução nasal pode causar irritabilidade, mal estar, diminui a qualidade do sono, prejudica o olfato e o paladar, causa dores de cabeça afetando diretamente a qualidade de vida.

Existem ainda vários fatores que causam a obstrução nasal, como:

– Desvio septal
– Aumento das conchas nasais
– Rinite
– Sinusite
– Aumento da Adenóide
– Pólipos nasais
– Tumores

O tratamento pode ser medicamentoso ou cirúrgico.
Nos casos de desvio de septo, é feito a septoplastia.

A septoplastia é uma cirurgia realizada por dentro do nariz, sem cicatriz e sem alteração da estética nasal. É feita em ambiente hospitalar, sob anestesia geral e com internação de 1 dia. Esse procedimento pode ser realizado isoladamente ou combinado com outras técnicas para corrigir problemas nasais que costumam acontecer junto com o desvio de septo (turbinectomias, rinoplastias, sinusectomias).

Os sintomas de desvio do septo nasal são: dificuldade para respirar; Dor de cabeça; Sinusite; Transtornos do sono como ronco e agravo da apneia do sono.

⭐ Cada caso precisa ser avaliado e diagnosticado por um otorrinolaringologista, não hesite em procurá-lo se esse problema é bastante recorrente na sua vida ou na vida de algum familiar.⠀

Respirar bem é viver bem.

@dramilene.otorrino – https://dramilenefrota.com.br/blog/

Dra. Milene Lopes Frota
Otorrinolaringologista
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É possível tratar a perda auditiva?

É possível tratar a perda auditiva?

Dificuldade para escutar o som ambiente ou compreender o que o outro fala são sinais de que há algo errado com o ouvido. Nessa situação, é fundamental procurar ajuda médica imediata para realizar o diagnóstico correto e prevenir sérios danos, relacionados à perda auditiva.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) calcula que 360 milhões de pessoas em todo o mundo tenham algum problema de audição decorrente de causas diversas. Isso nos leva ao seguinte questionamento: é possível tratar os danos provocados no ouvido?

Neste post, vamos responder a essa dúvida e explicar quais são os tipos de perda auditiva, bem como suas principais causas.

Quais são os tipos de perda auditiva?

Você sabia que a perda auditiva é classificada pelos médicos conforme a região do ouvido atingida? Descubra, agora, quais são os problemas que podem afetar o aparelho da audição.

Neurossensorial: é um problema no nervo auditivo ou nas células ciliadas, localizadas no ouvido interno, os quais (em uma situação normal) comunicam-se entre si;

Condutiva: ocorre quando os sons não podem ser conduzidos do ouvido médio ao interno para serem transmitidos ao sistema nervoso;

Mista: trata-se da perda neurossensorial e condutiva ao mesmo tempo. Nesse caso, tanto o ouvido interno como o externo são afetados;

Súbita: é caracterizada pela redução repentina na capacidade de ouvir.

Quais as principais causas dos danos no ouvido?

São diversas as causas da perda auditiva. O problema, por exemplo, pode ser congênito — ou seja, afetar os bebês desde o nascimento. Por sua vez, os idosos precisam ter um cuidado maior, uma vez que as células do ouvido ficam mais vulneráveis com o envelhecimento.

É importante ressaltar que os fatores externos também podem provocar danos à audição. Especialmente nas grandes cidades, é necessário encontrar meios de evitar a poluição sonora contínua.

Até mesmo a toxicidade dos remédios estão entre as principais razões para o surgimento de problemas no ouvido. Portanto, a procura imediata por um otorrinolaringologista é recomendada ao primeiro sinal de que o aparelho auditivo não está funcionando perfeitamente.

Afinal, é possível tratar a perda da audição?

Agora que você já sabe quais são os tipos de perda auditiva e suas principais causas, temos uma ótima notícia: sim, existe tratamento para curar ou amenizar os danos provocados no ouvido. Confira o que é indicado para cada caso.

Neurossensorial

A perda neurossensorial pode ser leve, moderada ou severa. Independentemente do grau, os danos no nervo auditivo ou nas células ciliadas não podem ser convertidos. No entanto, é possível lançar mãos de dispositivos que ajudam a amenizá-los.

Trata-se dos aparelhos auditivos, que amplificam o som de um ambiente. Pacientes que não têm boa resposta a essa alternativa podem recorrer a outras tecnologias, como o implante de ouvido médio ou o implante coclear, de acordo com prescrição médica.

Condutiva

Em geral, a perda condutiva varia do grau leve a moderado. Se o dano for temporário, o tratamento vai combatê-lo integralmente. Para isso, o especialista vai realizar procedimentos conforme a causa do problema. No caso de infecções, antibióticos são receitados ao paciente.

Mista

A depender de fatores como o grau do problema e a anatomia do ouvido, o profissional vai recomendar o método mais adequado, que pode ser combinado a outros. As medidas podem envolver o uso de medicamentos, de aparelhos auditivos e implantes no ouvido médio ou até mesmo a cirurgia.

Súbita

A perda de audição súbita também é tratada de acordo com os motivos que levaram ao dano. Podem ser usados aparelhos auditivos ou implante coclear, a depender da decisão do otorrinolaringologista.

Por fim, é importante ressaltar que a perda auditiva pode levar a implicações sérias, tanto de ordem física como emocional e social. Portanto, recomendamos a busca por médicos de alto gabarito na hora de cuidar da saúde da sua audição.

Gostou do post? Está precisando verificar a quantas andam os seus ouvidos? Entre em contato e agende sua consulta.

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