Pessoas com Rinite podem ter gato e cachorro em casa?

A rinite alérgica é definida como uma doença inflamatória da mucosa nasal, que ocorre em indivíduos geneticamente predispostos e sensibilizados à alérgenos inaláveis como poeira doméstica, fungos, pólens, baratas e, inclusive, epitélios de animais.
Caracteriza-se por sintomas como espirros, coceira nasal, entupimento nasal e coriza, que aparecem com maior ou menor frequência e intensidade, o que determinará a necessidade de tratamento preventivo.
Mas, é possível ter um bicho de estimação mesmo tendo a rinite alérgica? A resposta é sim! Entretanto, é preciso tomar alguns cuidados. Um bom começo para conviver com cães e gatos dentro de casa é escolher um pet de pelos curtos.
Depois, é recomendável arejar o quarto que você dorme e impedir que ele fique nesse ambiente e suba na cama. Além disso, também é importante evitar a aproximação da sua boca e seu nariz à pelagem do animal, mesmo que o pet esteja limpo.
A higiene ambiental diminui os sintomas e as crises dos pacientes alérgenos. Com certeza o tratamento deve ser complementado com medicamentos e/ou com imunoterapia específica. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a imunoterapia com extratos alergênicos é a única forma de tratamento da rinite alérgica capaz de alterar a evolução natural da doença. Deve ser realizada por tempo prolongado por um período mínimo de 3 anos

O QUE PODE AJUDAR

Colocar capa de colchão e travesseiro com material impermeável
Trocar roupa de cama com frequência, lavando a mesma com água quente (maior que 55 graus)
Expor o colchão ao sol
Retirar carpetes dos ambientes, substituindo-os por piso de cerâmica, madeira ou vinil. Limpar o chão com pano úmido sem varrer
Retirar cortinas da casa, substituindo-as por persianas ou lavar as cortinas com frequência
Cobertores devem ser substituídos por edredons

Existem medidas que não envolvem diretamente o bichinho e que são importantes para prevenir a rinite alérgica, com isso você pode conviver bem com seus animais de estimação, Essas medidas são: evitar contato com pó e fumaça de cigarro, eliminar mofo e ácaros da casa, tapetes, carpetes, roupas de cama e manter pelúcias limpas. Também é aconselhado realizar a higiene nasal com soro fisiológico para manter a mucosa das narinas limpas, evitando que ocorra uma resposta inflamatória da mucosa contra alérgenos que entram no nariz.

O que é a vacina para Rinite Alérgica?

 

A vacina anti-alérgica, também chama de imunoterapia específica, é um tratamento capaz de controlar doenças alérgicas, como a rinite alérgica, e consiste na administração de injeções com alérgenos, que vão sendo administradas em doses crescentes, de forma a reduzir a sensibilidade da pessoa alérgica a esses alérgenos que causam a rinite.

A alergia é uma reação exagerada do sistema imunológico, a certas substâncias que o corpo entende como invasoras e nocivas. As pessoas que tem mais chances de ter alergias são aquelas que possuem doenças respiratórias como asma, rinite ou sinusite.

Além da rinite alérgica, a imunoterapia específica também pose ser aplicada a condições como conjuntivite alérgica, asma alérgica, alergia ao látex, reações alérgicas ao veneno de picada de insetos ou outras doenças de hipersensibilidade mediadas por IgE.

Como funciona❓
A administração da vacina deve ser individualizada para cada paciente. A escolha do alérgeno deve ser feita mediante a identificação de anticorpos IgE específicos, através de testes alergológicos, que permitam fazer uma avaliação quantitativa e qualitativa da alergia, dando-se preferência a alérgenos ambientais prevalentes na região onde a pessoa vive.

A dose inicial deve ser adaptada à sensibilidade da pessoa e depois as doses devem ser aumentadas progressivamente e administradas em intervalos regulares, até se atingir uma dose de manutenção.

O tempo de tratamento pode variar de uma pessoa para outra, porque o tratamento é individualizado. Estas injeções geralmente são bem toleradas e não produzem efeitos colaterais graves, podendo em alguns casos ocorrer erupção e vermelhidão da pele.

Quem pode fazer o tratamento❓
A imunoterapia é indicada para pessoas que sofrem com reações alérgicas exageradas e que podem ser controladas, como rinite alérgica, sinusite, asma alérgica, conjuntivite alérgica e alergia a picada de inseto. As situações mais indicadas para realizar este tipo de tratamento em pessoas com rinite alérgica são:

Remédios ou medidas preventivas não são suficientes para controlar a exposição;
A pessoa não quer tomar medicamentos a longo prazo;
Intolerância aos efeitos colaterais do tratamento com medicamentos;
Além da rinite, a pessoa também sofre de asma.
A vacina para rinite é disponibilizada pelas clínicas privadas, devendo ser recomendada pelo médico, que pode indicar a concentração e alérgeno e o tempo de tratamento mais adequado.

Quem não deve fazer o tratamento❓
O tratamento não deve ser realizado em pessoas com asma dependente de corticoides, dermatite atópica grave, grávidas, idosos com menos de 2 anos e idosos.

Além disso, a imunoterapia específica também não é recomendada para pessoas com doenças auto-imunes, distúrbios psíquicos graves, que usam betabloqueadores adrenérgicos, com doença alérgica não mediada por IgE e condições de risco para o uso de epinefrina.

Possíveis efeitos colaterais
Alguns dos efeitos que podem ocorrer durante o tratamento, principalmente 30 minutos após receber as injeções são eritema, inchaço e coceira no local de aplicação da injeção, espirros, tosse, eritema difuso, urticária e dificuldade para respirar.

@dramilene.otorrino

Dor de cabeça pela sinusite ou enxaqueca?

👉🏻Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a enxaqueca e cefaléia tensional são alterações que geram muitos sintomas semelhantes aos da sinusite, como a dor na região frontal, sensação de peso na cabeça e na face, além da dor de cabeça intensa. Entretanto, há diferenças claras entre as entidades.

A enxaqueca tende a se manifestar com uma dor em um lado da face, muitas vezes pulsátil ou em peso, e pode ser acompanhada de fobia a luz dentre outros sintomas.

A dor de cabeça da sinusite ocorre em quadros agudos da doença e deve estar acompanhada de sintomas nasais como obstrução nasal e /ou secreção

MAS, existe também a cefaleia rinogênica causada por um ponto de contato mucoso persistente dentro do nariz devido a um desvio de septo, pólipos, alteração dos cornetos, por exemplo. MAS ocorre em um grupo BEM selecionado.

Então, antes de se dar um diagnostico é importante uma avaliação otorrinolaringologica e neurologica.

@dramilene.otorrino

Impacto do cigarro na Rinossinusite Crônica

A Rinossinusite Crônica (RSC) é uma afecção de fisiopatologia heterogênea que é causada por uma combinação de fatores inflamatórios, ambientais e de hospedeiro.

O tabagismo induz um aumento da resistência das vias aéreas, irritação, congestão nasal e rinorreia.

O tabaco demonstrou efeitos adversos no clearance mucociliar nasossinusal, na função imune e na geração de metaplasia da mucosa olfatória. O tabagismo ativo tem sido associado ao aumento dos marcadores de inflamação sistêmica, ao mesmo tempo que provoca uma redução relativa de eosinófilos circulantes.

Existem evidências claras na literatura de que a fumaça do cigarro, seja por meio do fumo ativo ou da exposição passiva contribui para a RSC. Estudos prospectivos recentes sugerem que o fumo ativo não é uma contra-indicação para a cirurgia de sinusite crônica, mas o impacto do volume do fumo e do fumo de longo prazo após a cirurgia não foi suficientemente avaliado.

O tabagismo ativo é o principal fator da associação entre o tabagismo e a perda de produtividade relacionada à RSC. Além disso, foi verificado que a associação entre o tabagismo e a diminuição da produtividade na RSC é independente tanto da gravidade dos sintomas sinonasais quanto das comorbidades cardiovasculares ou pulmonares apresentadas pelo paciente.
O tabagismo, principalmente o ativo, está associado independentemente ao aumento nos dias de absenteísmo nos pacientes com RSC.

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👩‍⚕ Dra Milene Lopes Frota
▫ Otorrinolaringologista
▫ dramilenefrota.com.br
▫ Av. Raja Gabáglia 2000, Torre 2, salas 505/506
▫ Luxemburgo – BH/MG / WhatsApp: (31) 99839-6075

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Quando é indicada imunoterapia para Rinite?

O que é imunoterapia?
A imunoterapia é um conjunto de estratégias desenvolvido graças aos avanças tecnológicos, utilizado na medicina para otimizar a resposta imunológica em dados tratamentos. Essa técnica pode ser empregada em casos que vão desde alergias até cânceres e outras formas de infecção.

Embora muita gente desconheça essa modalidade, ela já é utilizada há mais de 100 anos. Em 1911, os pesquisadores ingleses Leonard Noon e John Freeman publicaram seus trabalhos sobre o tema, defendendo a eficácia das vacinas terapêuticas em pacientes acometidos de “Febre do Feno”.

De lá para cá, muita coisa mudou, e o tratamento de imunoterapia para rinite alérgica foi aprimorado e difundido por todo o mundo para trazer cada vez mais benefícios aos pacientes.

O principal objetivo dela é reduzir a sensibilidade das pessoas a dadas substâncias, diminuindo as reações alérgicas e os seus sintomas. A imunoterapia permite que o paciente deixe de ser hipersensível a determinados fatores e passe a ser tolerante a eles, gerando maior qualidade de vida ao indivíduo.

Conheça a imunoterapia para rinite alérgica
De forma geral, o tratamento para rinite alérgica baseia-se em três pilares: controle do ambiente, uso de medicamentos e imunoterapia. Cada paciente possui características únicas, portanto, é importante saber identificar a estratégia adequada para seu caso específico a fim de controlar os sintomas e melhorar a sua qualidade de vida.

Embora muita gente goste de mascarar os sintomas da crise, fazendo uso de spray nasal e antialérgicos, a imunoterapia é o único meio de modificar a história natural da rinite alérgica e controlá-la.

Também conhecida como “vacina para alergia”, a imunoterapia para rinite alérgica tem como objetivo diminuir a sensibilidade do paciente alérgico a determinadas substâncias. O tratamento consiste na administração do alérgeno em doses crescentes e por um período de tempo que dependerá de fatores que incluem risco de exposição, sintomas, resposta, entre outros.

Para inibir as reações, ela é formulada de acordo com cada paciente. As doses podem incluir ácaros, pólens e venenos de inseto (abelhas, formigas e vespas) para diminuir a sensibilização do indivíduo por meio de uma série de alterações na resposta imune que estão associadas à melhora clínica.

Quando a imunoterapia para rinite alérgica é indicada?
A vacina para o tratamento de doenças alérgicas é indicada para os indivíduos sensíveis a fungos, poeira, pólen, pelos de animais e cheiros fortes.

A aplicação da imunoterapia deve ser fundamentada por meio de três pilares: disponibilidade do alérgeno, comprovação da sensibilidade e avaliação do quadro clínico do paciente.

É importante ressaltar que a rinite alérgica não tem cura. Por isso, as vacinas com alérgenos devem ser usadas em conjunto com outras medidas, como o controle ambiental e a farmacoterapia. Assim, por meio desse conjunto, é possível otimizar a prevenção das manifestações clínicas.

Benefícios da imunoterapia para rinite alérgica
A aplicação das doses também ajuda a prevenir o desenvolvimento de sensibilização para outros alérgenos e a impedir a evolução do quadro para outras doenças, como a asma.

Quem mora em grandes cidades está sujeito a fatores que são difíceis de serem controlados, como a poeira e as mudanças na temperatura. Além disso, é impossível impedir as crianças de brincarem com cachorros e ursinhos de pelúcia que podem estar com poeira doméstica, além de frequentar praças com flores cheias de pólen.

Como a exposição aos alérgenos ocorre de maneira quase natural e diária, é preciso utilizar estratégias que combatam a continuidade do contato e gerem uma resposta imunológica. O principal benefício da imunoterapia é a possibilidade de mudar a resposta imune do paciente alérgico, diminuindo os sintomas e resultando na melhora da qualidade de vida.

Como é feito o tratamento de imunoterapia para rinite alérgica?
A aplicação do tratamento é feita em sua maioria por meio de injeções subcutâneas. São ministradas doses crescentes do alérgeno causador do problema até atingir uma concentração de manutenção.

A duração da imunoterapia é de cerca de 3 a 5 anos após alcançar o máximo efeito clínico, mas essa decisão é tomada considerando fatores individuais que influenciam no seu efeito.

Embora o tratamento de imunoterapia para rinite alérgica eleve a imunidade do paciente para que ele apresente menos sensibilidade, não dá para relaxar! Se o indivíduo possui 3 milhões de anticorpos e entra em um ambiente úmido e cheio de poeira, que faz com que ele tenha contato com 4 milhões de ácaros, as perspectivas não são nada boas e as crises podem ser iminentes.

Por isso, manter a casa sempre limpa e arejada, lavar o nariz frequentemente com soro fisiológico e evitar o contato com os agentes causadores da alergia são alguns cuidados muito importantes.

Quanto mais cedo for feito o diagnóstico e forem determinadas as causas da rinite, melhores serão os resultados alcançados. O tratamento pode ser feito em qualquer idade, respeitando, evidentemente, as características do paciente. Casos de indivíduos que sofram com asma devem ser analisados, bem como os daqueles que usem betabloqueadores ou sofram de doenças autoimunes ou coronarianas.

As vacinas devem ser aplicadas quando outras terapias se demonstraram ineficazes. Assim, a administração de um alérgeno padronizado pode ser a melhor opção para esse paciente.

Apesar de todos os avanços da medicina e do desenvolvimento de técnicas para controlar as alergias e os sintomas a elas associados, a imunoterapia ainda enfrenta algumas barreiras. A principal delas é o fato de que, em sua maioria, os indivíduos costumam ser hipersensíveis a mais de um tipo de fator, dificultando a identificação do alérgeno.

Mas existem exames, como o teste cutâneo e os exames de sangue, que evoluíram muito e são capazes de detectar múltiplos alérgenos e diferentes fontes, para que, assim, o paciente receba um diagnóstico preciso e um tratamento eficaz.

Se a ideia das picadas frequentes faz com que você ou as crianças torça o nariz para o tratamento de imunoterapia para rinite alérgica, é importante saber que a administração por via sublingual vem sendo bastante estudada e empregada, mas segue em fase investigativa. As injeções subcutâneas continuam sendo a melhor e mais eficaz opção. Além disso, basta ter em mente todos os benefícios que serão conquistados após a aplicação das doses, não é mesmo?

Quem é o responsável pelo tratamento de imunoterapia para rinite alérgica?
Para poder identificar os agentes causadores da rinite alérgica, o médico deve estar familiarizado com os principais alérgenos da região e dispor de métodos apropriados de diagnóstico. Nesse sentido, o profissional deve possuir capacitação específica para evitar o agravamento da alergia e aplicar as doses da melhor forma possível.

A imunoterapia é bastante eficaz quando aplicada por profissionais qualificados, capazes de determinar a dosagem necessária e desenvolver a padronizações dos extratos necessários. Nesse sentido, um atendimento humanizado, realizado por renomados médicos é um diferencial.

Será que você tem sinusite mesmo?

Quando alguém é acometido por uma doença respiratória, é muito comum que confunda os sintomas. Principalmente se esta pessoa não costuma ir ao médico e tem o hábito de se autodiagnosticar. Você, por exemplo, saberia dizer a diferença entre rinite e sinusite?

Mas, afinal, por que faz tanta diferença assim saber o que se tem exatamente, se eu já souber como devo agir sempre que aparece algum tipo de sintoma? Bem, para começo de conversa, o ideal é que você sempre saiba o que tem para poder combater as causas de cada crise.

Se você está apenas gripado, vai se tratar de um jeito, com rinite, vai se tratar de outro jeito. Com sinusite, vai se tratar de outro jeito. E, assim, mesmo que tenha manifestado doenças que não têm cura, apenas tratamentos paliativos, você ainda pode evitar que elas apareçam.

Separamos algumas diferenças entre a rinite e a sinusite, leia com atenção e aprenda a identificar cada uma delas:

Sintomas diferentes

Rinite
Basicamente, a rinite é uma inflamação na mucosa do nariz. Além da coceira nasal, na garganta, no céu da boca e nos olhos, você pode apresentar ainda espirros, coriza clara e obstrução nasal. Ainda dentro desse diagnóstico, a rinite pode ser não alérgica e alérgica.

Se ela for não alérgica, pode ser causada por centenas de diferentes vírus e bactérias, ou qualquer outro motivo que não sejam alérgicos. Geralmente, esse tipo de rinite tem cura e é associada a resfriados. Por isso acontece em estações mais frias do ano.

Agora, se a rinite for alérgica, pode ser classificada como um problema hereditário, ou seja, herdado de família. É uma das doenças crônicas que mais incomodam as pessoas, não obedecendo sazonalidades.

Especialistas chegam ainda a ligar esses tipos de rinite a outros quadros, como asma, ronco e tabagismo.

Sinusite
Quem sofre de sinusite vai entender bem este sintoma, a doença é a infecção nos seios paranasais, que são as cavidades internas da face. Elas ficam obstruídas, inflamam e infeccionam.

Um dos principais sinais que podem te dizer que está com sinusite, e não com rinite, é reparar na cor da secreção. Se na rinite ela é transparente, aqui transita entre o amarelado e o esverdeado.

Uma vez com sinusite, você pode sentir dores de cabeça, pela face, tosse – especialmente à noite –, diminuição do paladar, do olfato, e febre. Para identificar se é uma doença ou outra, faça este teste: abaixe a cabeça, se sentir uma pressão interna no rosto, seu problema é a sinusite.

Confira também – Como tirar a umidade? Aprenda de uma vez por todas!

Tratamento
Para melhorar uma crise de Sinusite, é recomendado diluir a secreção que está obstruindo os seios da face. Para isso, é recomendado a utilização de solução salina feita em casa mesmo com aplicação direta no local. Além disso, uma boa inalação também ajuda.

Para combater a infecção, apenas o seu médico pode recomendar o antibiótico correto. Alguns casos mais graves exigem atitudes mais drásticas, como é o caso de procedimentos cirúrgicos.

Já a rinite, quando for não alérgica, pode ser causada por bactérias, mas assim como na sinusite, apenas o seu médico pode decidir qual remédio será usado. O uso indiscriminado de medicamentos pode ser responsável pelo fortalecimento de infecções, tornando-as muito mais difíceis de serem tratadas.

Geralmente, os sintomas devem desaparecer em até quatro dias. No caso das rinites alérgicas, o paciente acometido por ela deve, além de todo o tratamento com medicamento, se isolar imediatamente das causas da sua alergia. Ou seja, evitar contato com os agentes alérgenos que o deixam assim.

Cuidados
Você sabe que tipo de alérgenos deve evitar? É muito comum que agentes como pólen das flores, pelos de animais, ácaros na poeira de casa, mofo, fungos e perfumes tenham o papel de desencadear muitas doenças respiratórias.

O ideal, então, é evitar compartilhar ambientes que contenham alguns deles. Um tratamento preventivo que exige uma mudança nos seus hábitos alimentares e higiênicos, por exemplo.

Evite ainda contato com pessoas gripadas, a exposição à fumaça de cigarro, mantenha a casa sempre arejada e livre de poeira. Elimine a vassoura de casa, prefira passar aspiradores ou panos molhados nos cômodos de casa.

Para complementar ainda mais os cuidados com as doenças respiratórias, aposte em um purificador de ar. Modelos completos são capazes de esterilizar o ar e deixar sua casa cada vez mais livre dos principais alérgenos presentes nos ambientes domésticos.

E aí, aprendeu mais sobre as dicas para diferenciar rinite e a sinusite? Conta para a gente se ainda tem alguma dúvida nos comentários.

Teste cutâneo para rinite alérgica – Prick Teste.

O Prick test é um tipo de teste de alergia que é feito a partir da colocação de substâncias que poderiam causar alergia no antebraço, deixando reagir por cerca de 15 a 20 minutos para que se tenha o resultado final, ou seja, para que seja verificada se houve resposta do corpo ao agente potencialmente alergênico.

Apesar de ser bastante sensível e poder ser realizado em pessoas de todas as idades, o resultado é mais confiável a partir dos 5 anos, já que nessa idade o sistema imunológico já encontra-se mais desenvolvido. O teste de Prick é rápido, realizado no próprio consultório do alergologista e fornece resultados em poucos minutos, sendo importante para que seja iniciado o tratamento mais adequado.

Para que serve?
O teste de Prick é indicado para verificar se a pessoa possui algum tipo de alergia alimentar, como a camarão, leite, ovo e amendoim, por exemplo, respiratória, que pode ser causada por ácaros e poeira de casa, a picadas de insetos ou ao látex, por exemplo.

Na maioria das vezes, o teste de Prick é realizado juntamente com o teste para as alergias de contato, em que uma fita adesiva contendo algumas substâncias potencialmente alergênicas é colocada nas costas da pessoa, sendo retirada apenas após 48 horas. Entenda como é feito o teste da alergia.

Este teste é capaz de detectar sensibilidade a inalantes como, por exemplo:

Ácaros;
Gramíneas (pólens);
Fungos;
Epitélio de cão;
Epitélio de gato;
Penas;
Pode detectar também sensibilidade a alimentos como:

Leite e frações (alfa-lactoalbumina, beta-lactoglobulina e caseína);
Gema e clara de ovo;
Trigo;
Milho;
Amendoim;
Glúten;
Cacau;
Camarão;
Peixe;
Carne bovina;
Carne suína;
Carne de frango.

Como é feito?
O Prick test é rápido, simples, seguro e não causa dor. Para que esse teste possa ser feito, é recomendado que a pessoa suspensa o uso de anti-alérgicos, em forma de comprimidos, cremes ou pomadas, por cerca de 1 semana antes da realização do teste, para que não haja interferência no resultado.

Antes de iniciar o teste, é importante que o antebraço seja observado com o objetivo de identificar qualquer sinal de dermatite ou lesões, pois caso seja percebidas essas alterações, pode ser necessário fazer o teste no outro antebraço ou adiar a realização do teste. O teste é feito seguindo o seguinte passo a passo:

Higienização do antebraço, que é o local em que é realizado o teste, utilizando álcool a 70%;
Aplicação de uma gota de cada substância potencialmente alergênica com uma distância mínima de 2 centímetros entre cada uma;
Realização de uma pequena perfuração através da gota com o objetivo de fazer com que a substância entre em contato direto com o organismo, levando à reação imunológica. Cada perfuração é feita com uma agulha diferente para que não haja contaminação e interfira no resultado final;
Observação da reação, sendo indicado que a pessoa permaneça no ambiente em que o teste foi realizado.
Os resultados finais são obtidos após 15 a 20 minutos e é possível que durante a espera a pessoa perceba a formação de pequenas elevações na pele, vermelhidão e coceira, sendo indicativo de que houve reação alérgica. Apesar da coceira poder ser bastante desconfortável, é importante que a pessoa não coce.

Como entender os resultados?
Os resultados são interpretados pelo médico através da observação a presença de vermelhidão ou elevações na pele no local em que o teste foi realizado, sendo também possível determinar qual foi a substância que desencadeou a alergia. Os testes são considerados positivos quando a elevação vermelha na pele apresenta diâmetro igual ou superior a 3 mm.

É importante que os resultados do Prick test sejam avaliados pelo médico levando em consideração o histórico clínico da pessoa e resultado de outros exames de alergia.

Veja o artigo completo no Site, o link do site encontra-se disponível na bio para acessar ao Blog.

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‍👩‍⚕ Dra Milene Lopes Frota
Otorrinolaringologista
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