Quais alimentos podem prejudicar as cordas vocais?

É preciso tomar conhecimento de alguns alimentos que fazem mal para a saúde vocal, principalmente os profissionais que utilizam a voz como um instrumento de trabalho!

Estes alimentos são os ‘grandes vilões’ da boa alimentação e das cordas vocais.

Leite:
É muito consumido entre as pessoas, porém sua gordura por causar o espessamento da saliva provocando pigarros indesejados e dificuldades com a articulação dos músculos na pronuncia das palavras.

Álcool:
Sua substancia possui um efeito anestésico e isso acaba irritando e agredindo a região do trato vocal.

Alimentos muito Condimentados:
Este tipo de alimento dificulta a digestão e a movimentação livre do diafragma.

Refrigerante:
Dificulta a digestão e o seu gás provoca danos ao diafragma.

Pastilhas:
Aumentam a viscosidade da saliva e causam um efeito anestésico nas pregas vocais.

Chocolate, Café e Chá preto:
Desidratam o organismo e aumentam a acidez estomacal causando o refluxo gastroesofágico prejudicando a movimentação do diafragma durante a fonação.

@dramilene.otorrino

Convença quem ronca a procurar ajuda

Você dorme perto de quem ronca e quando você alerta ela simplesmente diz que você esta exagerando e que não tem nada disso, que é algo da sua cabeça?

❗️❗️Pessoal! O ronco diminui a expectativa de vida, acaba com casamento, pode levar a impotencia sexual, problemas cardiacos, refluxo…. E eu precisaria de mais linhas aqui para descrever o tanto de alteraçoes que a apneia do sono pode causar!

Convença quem ronca a procurar ajuda

O ronco está ligado diretamente a qualidade de vida, pois o ronco está ligado a apneia do sono, mas o que isso significa?

Apneia do sono são paradas respiratórias durante o sono que são prejudiciais a saúde

Os fatores que contribuem para o ronco são variados, como sobrepeso, deficiência nasal e flacidez fisiológica. Além disso, aspectos externos, como ingestão de bebidas alcoólicas e alimentação pesada antes de dormir também podem resultar num noite de sono com roncos.

O ronco também está ligado ao estresse, pois a cada vez que o paciente para de respirar (apneia do sono) é como se o corpo precisasse acordar para respirar e com isso há maior liberação do cortisol (hormônio do estresse).

Mas qual é o tratamento?

Para acabar com o ronco, é interessante realizar alguns exercícios que ajudam e fortalecer a musculatura das vias aéreas, o que facilita a passagem de ar e diminui a frequência dos roncos. Além disso, existem atitudes que ajudam a pessoa a parar de roncar naturalmente, como dormir sempre deitado de lado, evitar fumar, evitar beber álcool, emagrecer e usar dispositivos que ajudam a parar de roncar, como um protetor bucal que pode ser receitado pelo dentista.

No caso de ronco mais grave ou associado a apneia do sono, quando não há melhora com estas medidas, o tratamento deve ser orientado pelo otorrino, feito com o uso de CPAP ou com cirurgia para correção de deformidades nas vias aéreas que estejam causando o ronco.

Exercícios para parar de roncar

Existem exercícios que ajudam fortalecer a musculatura das vias aéreas, o que trata ou diminui a intensidade dos roncos. Estes exercícios devem ser feitos de boca fechada, evitando mexer o queixo ou outras partes do rosto, concentrando na língua e céu da boca:

1. Empurrar a língua contra o céu da boca e deslizar para trás, como se estivesse varrendo, o máximo que conseguir por 20 vezes;

2. Sugar a ponta da língua e pressioná-la contra o céu da boca, como se estivesse grudada, e manter por 5 segundos, repetindo 20 vezes;

3. Abaixar a parte de trás da língua, contraindo também a garganta e a úvula por 20 vezes;

4. Elevar o céu da boca, repetindo o som “Ah”, e tentar manter contraída por 5 segundos, por 20 vezes;

5. Colocar um dedo entre os dentes e a bochecha, e empurrar o dedo com a bochecha até ele encostar nos dentes, mantendo contraído por 5 segundos, e alternar os lados;

6. Encher um balão de aniversário, com as bochechas contraídas. Ao puxar o ar, deve-se encher a barriga, ao soprar o ar, sentir contrair a musculatura da garganta.

Cáseo Amigdalianos, de onde vem?

O caseum, também chamado de cáseos ou cáseos amigdalianos, são pequenas bolinhas brancas que podem surgir na garganta e que acontecem devido ao acúmulo de restos de alimentos, saliva e células da boca, sendo responsáveis pelo mau hálito, garganta inflamada e, em alguns casos, dificuldade para engolir.

Essa situação é mais frequente em adultos que possuem amigdalite frequente, sendo recomendado que seja feito gargarejo com água morna e sal, cerca de duas a três vezes por dia, para favorecer a eliminação do caseum e aliviar o desconforto e o mau-hálito.

Quando o caseum é frequente e acontece devido à amigdalite crônica, pode ser necessária realização de cirurgia para retirar as amígdalas.

Principais sintomas

O cáseo amigdaliano corresponde a pequenas bolinhas brancas ou amarelas que podem aparecer presas à amígdala. Além disso, outros sinais e sintomas que podem surgir são:

• Dor ao engolir;
• Mau hálito;
• Dor de garganta;
• Dificuldade para engolir;
• Inchaço das amígdalas;
• Dor de ouvido, em alguns casos;
• Alteração do sabor;
• Roncos;
• Sensação de algo na garganta.

Na presença desses sinais e sintomas, é importante que o otorrinolaringologista seja consultado para que seja identificado fator que favorece o aparecimento do cáseo e a melhor forma de tratamento.

Causas de cáseo amigdaliano

A formação do cáseo pode acontecer devido ao acúmulo de restos de comidas nas amígdalas, favorecendo a proliferação de microrganismos, levando à inflamação da amígdala e formando o cáseo.
Alguns dos fatores que podem aumentar a chance de formação do caseum são má higiene oral, uso de remédios que causam boca seca, rinite e sinusite, uma vez que nessas situações há maior acúmulo de muco, o que também pode constituir o cáseo.

Como é feito o tratamento

Na maioria dos casos, o cáseo não precisa de tratamento, isso porque consegue desprender-se naturalmente das amígdalas, podendo ser engolidas pela pessoa sem que sejam notadas. No entanto, o tratamento pode ser recomendado quando há dor, desconforto ou mal-hálito devido ao cáseo.
Assim, o tratamento do cáseo amigdaliano pode ser feito em casa fazendo gargarejo com soluções salinas ou enxaguantes bucais, ou fazendo uso de soluções naturais com propriedades antissépticas. Os sinais de melhora do caseum podem demorar até 3 dias para surgir e incluem diminuição do número de bolinhas na garganta e redução do mau hálito.

Algumas formas de tratar o caseum são:

1. Gargarejo com água morna e sal ou enxaguante bucal

Para fazer gargarejos com água morna e sal, basta misturar um copo de água morna com uma colher de sopa de sal e gargarejar cerca de 30 segundos, 2 a 3 vezes ao dia.

Em alternativa à solução salina, os gargarejos também podem ser feitos com um enxaguante oral, que não deve conter álcool, já que esta substância aumenta o ressecamento e desidratação da mucosa bucal, aumentando a descamação de células, o que leva um aumento na formação de cáseos. O enxaguante deve ainda conter substâncias oxigenantes, de forma a prevenir o desenvolvimento de bactérias anaerobias, que contribuem para a formação de cáseos e mau hálito.

No entanto, se estes tratamentos não aliviarem os sintomas após 5 dias, pode ser necessário consultar um dentista e, nos casos em que o cáseo é mais frequente, um otorrinolaringologista.

2. Remoção com um cotonete

Também se pode tentar remover os cáseos com a ajuda de um cotonete, pressionando gentilmente nas regiões da amígdala onde estão alojados os cáseos. Não se deve exercer muita força para evitar lesar os tecidos e, no final, o ideal é gargarejar com água e sal ou com um enxaguante adequado.
No entanto, essa técnica não é frequentemente recomendada, pois pode lesionar o tecido da amígdala, e não deve ser realizada em crianças.

3. Remédios caseiros

Os remédios naturais para cáseo possuem propriedades antissépticas e anti-inflamatórias, ajudando a prevenir a formação das bolinhas brancas e aliviando os sintomas do cáseo.

Caso não seja observada melhora nos primeiros dias de uso desses remédios caseiros, é recomendado consultar o dentista ou otorrinolaringologista para que seja feita uma avaliação física e seja possível iniciar o tratamento mais adequado.

4. Cirurgia

A cirurgia só é indicada pelo médico quando as medidas caseiras não são suficientes, quando existe o desenvolvimento constante de amigdalites, quando a pessoa sente muito desconforto ou sofre de halitose que não se consegue tratar com outras medidas.

Nesses casos, a cirurgia utilizada é a amigdalectomia, que consiste em retirar ambas as amígdalas. O pós-operatório nem sempre é fácil, pois os pacientes podem permanecer com muitas dores de garganta e ouvido durante vários dias.

Garganta inflamada não é igual a antibiótico

A inflamação na garganta é uma resposta a algum tipo de infecção ou lesão de tecidos, acomete igualmente homens e mulheres, mas é mais comum entre jovens e criança pode ser causada por vírus ou bactérias que são transmitidas através do contato com as mãos, ao tocar o nariz, ou a boca, e tocar a outra pessoa, ou ao tocar em objetos, como maçanetas, telefone e brinquedos, causando a amigdalite ou faringite.

Na maioria dos casos, a inflamação na garganta melhora sozinha entre 3 e 5 dias e não precisa de tratamento com antibióticos.

Por isso, o uso desses medicamentos é indicado somente após avaliação e recomendação de um médico para prevenir complicações de infecções causadas por bactérias, como a presença de pus ou febre reumática.

Como saber se a garganta está inflamada?

Independente da origem da inflamação, além da dor e da típica vermelhidão local, podem estar presentes as seguintes manifestações:

-Febre Inchaço
-Dor de ouvido
-Inchaço dos gânglios linfáticos do pescoço

Possíveis tratamentos

A estratégia terapêutica dependerá da causa da inflamação na garganta.
Na maioria das vezes ela se baseia em cuidados como repouso, boa hidratação —inclusive com a introdução de soro fisiológico— e dieta equilibrada, além do alívio de sintomas como febre e dor, por meio de antitérmicos e analgésicos. Quando há evidência clínica ou laboratorial de infecção bacteriana, o médico pode indicar o uso de antibiótico.

@dramilene.otorrino

Tuberculose Laringea

A tuberculose laringea é a doença granulomatosa mais frequente desse órgão. Em geral, as lesões laringeas são secundárias à tuberculose pulmonar, ou seja, o paciente começa com acometimento nos pulmões que acabam se extendendo para a laringe e também faringe (garganta) em alguns casos.

Os sintomas gerais que predominam são emagrecimento, febre baixa, tosse produtiva (pode haver sangue no escarro), fraqueza e sudorese noturna.

Na laringe, o acometimento pela tuberculose em geral se manifesta como rouquidão persistente; outros sintomas incluem dor de garganta e dificuldade de se alimentar (disfagia).

Nesses casos, um exame da laringe – laringoscopia – se faz necessário e encontramos vermelhidão, edema, ulcerações e tecido de granulação acometendo diversas regiões da laringe, como a epiglote e principalmente as cordas vocais.

Devido a seu aspecto ao exame de laringoscopia, normalmente é necessária a realização de biópsia das lesões encontradas, visando descartar outras doenças graves, como o câncer de laringe. Uma radiografia de tórax sempre é feita para buscar possível acometimento pulmonar, além da realização de baciloscopias.

O tratamento consiste em uso de medicações antituberculinicas por no mínimo seis meses, suporte clínico e acompanhamento com pneumologista. Reabilitação da voz com fonoterapia é uma alternativa importante para os pacientes submetidos ao tratamento para atenuar as sequelas que a doença traz para as cordas vocais.

Dessa forma, casos de rouquidão persistente associada a perda de peso, dor de garganta importante e dificuldade de se alimentar devem alertar para a possibilidade de tuberculose laringea e uma avaliação com otorrinolaringologista é fundamental para seu diagnóstico e tratamento corretos.

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👩‍⚕ Dra Milene Lopes Frota
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Otorrinolaringologista
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Quais são as indicações para retirada das Amígdalas?

As amígdalas exercem uma função importante para o sistema imunológico do paciente, sobretudo durante a infância quando as defesas estão em fase de amadurecimento. Apesar disso, em alguns casos o paciente deve realizar a remoção das amígdalas cirurgicamente para recuperar a qualidade de vida, principalmente quando o indivíduo apresenta aumento das amígdalas, gerando pausas respiratórias durante o sono, sono agitado, entre outros sintomas.

A indicação da amigdalectomia — cirurgia realizada para a remoção das amígdalas — deve ser feita por um otorrinolaringologista. O médico avaliará o quadro clínico do paciente individualmente, bem como seu histórico médico e hereditário, para determinar se a intervenção cirúrgica é a conduta mais adequada.

Confira a seguir quando a retirada das amígdalas é indicada.

Quando é indicado remover as amígdalas cirurgicamente?
A remoção das amígdalas por via cirúrgica ocorre nos seguintes casos:

-Quando há o aumento do tamanho das amígdalas (hipertrofia) ocasionando: Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono; dificuldade respiratória; alterações no desenvolvimento craniofacial e da arcada dentária; prejuízos específicos de fala e de deglutição.

Existem outras indicações relativas para a remoção das amígdalas, sendo necessária a avaliação individual de cada paciente junto ao médico otorrinolaringologista. São elas:

-Amigdalite crônica caseosa;
-Ronco;
-Complicações derivadas de amigdalites agudas;
-Episódios frequentes de amigdalite bacteriana, ou seja, quando o diagnóstico é feito sete vezes em um ano, cinco vezes por ano por dois anos consecutivos ou três vezes anualmente por 3 anos seguidos.

Quando procurar um especialista em otorrinolaringologia?
Existem alguns sinais que indicam a necessidade de uma avaliação por um otorrinolaringologista. Somente este poderá predizer se a cirurgia para retirada das tonsilas palatinas, como as amígdalas são conhecidas tecnicamente, deve ser considerada. Confira abaixo quais são eles:

-Ronco;
-Sono agitado;
-Mau hálito;
-Problemas na respiração;
-Voz abafada;
-Rejeição para alimentos sólidos;
-Alterações dento-faciais;
-Infecções de garganta recorrentes;
-Sono não reparador;
-Quadro de apneia obstrutiva do sono.

É importante ressaltar que esses sintomas podem aparecer tanto em crianças quanto em adultos. Portanto, caso um ou mais desses sinais apareçam, é fundamental procurar um otorrinolaringologista para saber se a remoção das amígdalas é indicada. Qualquer intervenção feita por conta própria pode prejudicar o tratamento médico.

Como é feita a cirurgia para remoção das amígdalas?
A extração das amígdalas é realizada com o paciente sob anestesia geral e leva cerca de 1 hora para ser concluída. O médico faz uma pequena incisão na borda anterior da amígdala e, em seguida, após dissecção cuidadosa, remove as tonsilas palatinas em sua totalidade.

Caso ocorra algum sangramento, o otorrinolaringologista poderá utilizar um eletrocautério e/ou realizar pontos para conter o quadro. Geralmente, os pontos da amigdalectomia caem naturalmente após 7–14 dias.

O paciente recebe a liberação médica entre 8 a 12 horas após a retirada cirúrgica das amígdalas desde que o procedimento não tenha apresentado complicações e que o paciente esteja bem e conseguindo se alimentar. No entanto, caso ocorra alguma intercorrência pode ser que esse período aumente, não ultrapassando dois dias na maioria dos casos.

Após a remoção das amígdalas por via cirúrgica o paciente deve seguir as recomendações do otorrinolaringologista para ter um pós-operatório satisfatório. As principais mudanças nesse período serão na alimentação, que deverá ser baseada em alimentos líquidos e frios de 3 a 7 dias depois da amigdalectomia. Passado esse período, alimentos pastosos em temperatura ambiente serão inseridos e só após avaliação médica será recomendado o consumo de alimentos sólidos e quentes.

Caso queira saber mais sobre o procedimento de remoção das amígdalas, entre em contato e agende uma consulta com um médico otorrinolaringologista.

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Dra. Milene Lopes Frota
Otorrinolaringologista
Belo Horizonte/BH
(31)99839-6075
otorrino@dramilenefrota.com.br

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Você sente dor de garganta? Esse artigo é pra você.

Quando a criança ou o adulto apresenta uma dor na garganta ao engolir, normalmente deve se tratar de uma inflamação na faringe. Crianças muito pequenas normalmente param de comer ou choram ao se alimentar quando estão com a garganta inflamada.


A maioria das inflamações da garganta são causadas por vírus, como na gripe ou nos resfriados. Cerca de 10% dos casos porém, são causados por bactérias. O exame clínico com ajuda ou não de exames complementares como o hemograma, a cultura ou o teste rápido ajudam a diferencias estas duas situações. Entre as bactérias causadoras de faringoamigdalites, destaca-se o Streptococcus beta hemolítico. As Infecções faríngeas causadas por este germe devem ser prontamente tratadas, pois podem levar a complicações cardíacas sérias.

A amigdalite é uma inflamação específica das amígdalas, que se localizam na faringe. Nesta situação, as amígdalas se encontram inchadas, vermelhas e doloridas, eventualmente cobertas por uma secreção branca-amarelada.
Pessoas que dormem com a boca aberta podem apresentar dor da garganta pela manha pelo ressecamento da faringe durante a noite. Neste caso, além do tratamento para correção da respiração bucal, pode-se usar alguma forma para umedecer o ambiente.
Infecções nasais como as sinusites, que resultam em drenagem de secreções do nariz para a garganta, também podem causar dor.
Os tumores malignos da faringe também podem trazer dor de garganta, embora sejam bem mais raros.
Embora logicamente a duração da dor de garganta dependa da sua causa, na maioria das vezes a faringite é viral e dura de 3-5 dias. Na infecção bacteriana os sintomas regridem rapidamente após o início dos sintomas, em cerca de 24-36hrs, período após o qual o quadro deixa de ser contagioso. O retorno a atividade escolar ou o trabalho está indicado quando não houver mais febre.


Como podemos aliviar o quadro?
• Alívio da dor e da febre. Deve-se fazer uso de medicação analgésicas na dose apropriada para o peso e a idade, como a dipirona, o paracetamol ou o ibuprofeno, sempre atento à possíveis alergias ou intolerâncias medicamentosas.
• Dieta. A inflamação torna a garganta inchada e dolorida o que dificulta a ingestão de alimentos sólidos. Prefira a consistência líquida ou pastosa.
Erros comuns no tratamento da dor de garganta:
• Evite o uso de sprays analgésicos pois além de serem pouco ou nada efetivos, podem causar alergia ou irritação.
• Nunca faça uso de antibióticos por sua própria conta. A chance de você errar na escolha, dose, tempo de uso ou hora de começar é enorme. Além disto, a maioria das inflamações na garganta são de origem viral o que não requer o uso de antibióticos.
• Quando devo procurar um atendimento de emergência?
• Caso não se possa engolir nem líquidos
• Caso haja dificuldade de respirar
• Caso a criança ou o adulto pareçam muito doentes (mal estado geral)