Cuidado com infecções de ouvido se você é Diabético

Como a diabetes afeta a audição?

O nosso sistema auditivo é feito de artérias e veias muito finas. São elas que fazem a ligação entre o ouvido interno, o médio e o externo. Para os diabéticos, o tamanho destes canais é um grande problema. O excesso de açúcar circulando no sangue pode entupi-las, causando a má circulação do sangue no ouvido.

Portanto, o nosso sistema auditivo, assim como todos os órgãos do corpo humano, precisam de sangue para funcionar. Por esse motivo, a diabetes afeta a capacidade de ouvir da pessoa que tem a doença.

Além disso, estudos feitos no hospital de Newcastle demonstraram que a surdez causada pela diabetes também pode ter herança genética. Ou seja, se a sua mãe teve problemas auditivos diabéticos, as chances de você também ter são bem grandes.
Ainda, outro sintoma que pode surgir por causa da diabetes e que prejudicará a audição é a infecção no canal auditivo.
Portanto, podemos perceber que a diabetes pode causar o desenvolvimento da perda auditiva.

Como prevenir a perda auditiva em diabéticos?

Primeiro, é importante ressaltar mais uma vez que a diabetes é uma doença que precisa ser levada a sério e tratada o quanto antes. Assim como a perda auditiva, ela é muito ignorada nos sinais iniciais. Entretanto, as duas, se não forem tratadas, podem ser, sempre, prejudiciais à saúde.

Por isso, a melhor maneira de prevenir a perda auditiva é seguir o tratamento recomendado pelo o médico, manter hábitos de alimentação saudáveis e fazer o exame de audiometria para verificar se a sua audição está funcionando como deveria.
Dessa forma, além de evitar a perda auditiva, você também estará prevenindo outras complicações que poderiam surgir por causa da diabetes.

@dramilene.otorrino

Quais alimentos podem prejudicar as cordas vocais?

É preciso tomar conhecimento de alguns alimentos que fazem mal para a saúde vocal, principalmente os profissionais que utilizam a voz como um instrumento de trabalho!

Estes alimentos são os ‘grandes vilões’ da boa alimentação e das cordas vocais.

Leite:
É muito consumido entre as pessoas, porém sua gordura por causar o espessamento da saliva provocando pigarros indesejados e dificuldades com a articulação dos músculos na pronuncia das palavras.

Álcool:
Sua substancia possui um efeito anestésico e isso acaba irritando e agredindo a região do trato vocal.

Alimentos muito Condimentados:
Este tipo de alimento dificulta a digestão e a movimentação livre do diafragma.

Refrigerante:
Dificulta a digestão e o seu gás provoca danos ao diafragma.

Pastilhas:
Aumentam a viscosidade da saliva e causam um efeito anestésico nas pregas vocais.

Chocolate, Café e Chá preto:
Desidratam o organismo e aumentam a acidez estomacal causando o refluxo gastroesofágico prejudicando a movimentação do diafragma durante a fonação.

@dramilene.otorrino

Adulto tem Adenoide?

Afinal, o que é adenoide? Quais são os problemas relacionados a ela? E se dissermos que você nasceu com adenoide? Calma, não é motivo para preocupação. Ela desempenha uma função bem interessante no seu corpo. Na verdade, todos nós nascemos com ela.

Adenoide é o nome dado à glândula presente na parte posterior do nariz, a qual é composta por tecido linfoide e que por volta dos sete ou oito anos começa a diminuir de tamanho. Como ela fica na parte posterior nasal, acima do palato (conhecido como céu da boca), não podemos vê-la.

Já ouviu falar em carne esponjosa? Então, é a adenoide de tamanho aumentado. Os problemas decorrentes dessa glândula surgem quando o crescimento ultrapassa o normal e ela começa a obstruir a passagem de ar pela cavidade nasal.

Neste artigo, conheceremos os problemas relacionados à adenoide, as causas, os sintomas, os tratamentos adequados e as possíveis complicações.

A função da adenoide

A adenoide é um tecido que produz células de defesa. Ou seja, protege o nosso corpo de uma série de doenças, como infecções. Sua função, nesse sentido, é a mesma das amígdalas.
Nosso corpo conta com duas adenoides, cuja função é produzir linfócitos e anticorpos. Elas são dois aglomerados de tecido que ficam entre o nariz e a garganta e não podem ser vistos a olho nu. Por isso, o diagnóstico de problemas requer, em certos casos, além da análise do histórico clínico, alguns exames.
É devido à produção de linfócitos e anticorpos que as adenoides têm a capacidade de nos proteger de microrganismos os quais invadem a cavidade oral e nasal. Apesar desse papel de defesa, nos casos em que a retirada cirúrgica é necessária, não são percebidos problemas no sistema imunológico.

As causas do problema

Primeiramente, é importante ressaltar que adenoide não é um problema de saúde ou um sintoma. Pelo contrário, a glândula atua como uma forma de defesa do organismo, que nos protege de vírus, partículas e bactérias, os quais tendem a se acumular tanto na garganta quanto no nariz. Contudo, por que ela aumenta e apresenta problemas?
Em crianças, as causas mais comuns dessa hipertrofia geralmente estão relacionadas às infecções de garganta constantes. Entretanto, alergias, determinadas substâncias e até mesmo refluxo gastroesofágico podem contribuir para esse aumento. Mas tal condição pode não estar relacionada a nenhum dos fatores mencionados e ocorrer de maneira natural.

Já em adultos, a hipertrofia é rara, e quando acontece geralmente está associada aos seguintes problemas de saúde:

• infecção pelo vírus HIV;
• linfoma de Hodgkin;
• câncer;
• carcinoma de nasofaringe;
• doenças granulomatosas.

Os principais sintomas

Os sintomas relacionados à adenoide variam conforme o problema apresentado. Em relação à hipertrofia em crianças, por exemplo, alguns dos sinais são:

• ronco;
• irritabilidade;
• problema para respirar pelo nariz, ocasionando a respiração pela boca;
• agitação, inclusive durante o sono;
• problemas na audição;
• doenças pulmonares;
• alergias;
• falta de concentração.

É muito comum que as mães cheguem ao consultório com a queixa de que os filhos não têm qualidade no sono. Em muitos desses casos, o que percebemos é um crescimento exagerado do tecido, que prejudica a respiração da criança e leva a problemas como sonolência diurna, transtornos auditivos, dificuldade de concentração, entre outros.

Já em adultos, os sintomas relacionados à hipertrofia na glândula são os seguintes:

• respiração pela boca;
• ronco;
• boca seca ao acordar;
• irritabilidade;
• complicações com a respiração;
• entre outros, a depender da doença que deu origem ao problema.

Esses são sintomas considerados gerais. Contudo, como dissemos, a adenoide nos adultos é indicativo de alguma outra enfermidade. Dessa forma, muitos dos sinais estão relacionados à patologia que causa o aumento da adenoide.

As diferenças entre adenoide em adultos e crianças

Tanto adultos quanto crianças podem ter adenoide. Ou seja, essa forma de proteção faz parte de todos nós e começa a se desenvolver por volta dos dois anos. Normalmente, existe um pico de desenvolvimento quando a criança tem entre três e quatro anos. Alguns problemas podem surgir nesse período, já que o crescimento pode dificultar a passagem de ar. É a famosa hipertrofia de adenoide.
Aos sete anos, começa um processo de atrofiação, ou seja, uma diminuição de tamanho. Entretanto, nem sempre os processos naturais do organismo permitem que esse tecido esponjoso reduza seu volume e é essa condição que leva ao surgimento de problemas na adenoide. Mas eles não estão limitados aos casos de hipertrofia — a adenoidite é um exemplo.

A diferença entre adenoide em adultos e crianças é simples de entender se pensarmos no processo de desenvolvimento. Na infância, por exemplo, o aumento de tamanho é considerado normal. Já na vida adulta, é esperada uma eliminação, o que evita e previne inflamações.
Sendo assim, a hipertrofia é considerada comum quando se trata dos pequenos, até mesmo quando esse crescimento é maior que o esperado. Já nos adultos, é entendida como um quadro clínico que pode estar relacionado a outros problemas de saúde, como mencionamos.

Os problemas relacionados

Os problemas relacionados ao aumento da adenoide são muitos, como:

• fala com nariz obstruído;
• dificuldade de respirar;
• desalinhamento dentário;
• sinusite;
• infecções de ouvido;
• apneia obstrutiva do sono.

A respiração constante pela boca, por exemplo, pode causar modificações na anatomia dentária e da face, as quais resultam em um rosto mais alongado. Esse aspecto é conhecido como síndrome da face alongada, cuja algumas das características são:

• palato arqueado;
• lábio superior menor;
• rosto de aspecto alongado;
• dentes agrupados.

Em crianças que têm adenoide hipertrofiada e infecções constantes, é comum a presença de problemas relacionados à adenoidite, amigdalite e faringite. Os sintomas dessa primeira complicação são:

• secreção amarelada pelo nariz;
• halitose;
• febre;
• complicações relacionadas ao olfato;
• tosse seca;
• problemas para se alimentar.

A adenoidite de repetição (constantes inflamações nas glândulas), aliás, tende a acarretar problemas como rinite e otite. Febre, tosse seca e secreção amarelada pelo nariz são alguns dos sintomas dessa inflamação.
Há ainda alguns casos nos quais a adenoide funciona como foco de bactérias nos seios da face, o que pode favorecer o surgimento de outro problema incômodo: a sinusite de repetição.

O diagnóstico

Como mencionamos no início deste artigo, em razão da localização, a adenoide não pode ser vista a olho nu como as amígdalas, por exemplo. Por isso, é fundamental procurar o auxílio de um especialista, a fim de obter um diagnóstico preciso e evitar futuras complicações.
Para isso, o médico geralmente consulta o histórico clínico do paciente, analisa os sintomas apresentados juntamente ao seu tempo de duração e, se for o caso, solicita alguns exames, que podem ser, entre outros:

• rinoscopia;
• tomografia dos seios da face;
• endoscopia nasal.

Apenas após a correta identificação do problema, o especialista sugere o tratamento mais adequado, que vai depender do nível de inflamação observada nas glândulas, entre outras questões. Seja qual for a conduta adotada, ela certamente vai promover uma melhora significativa na qualidade de vida, tanto do adulto quanto da criança.

O tratamento

Conforme já apontado, a hipertrofia da adenoide em adultos pode estar relacionada a alguns problemas graves de saúde. Então, nenhum tratamento é destinado especificamente a isso, mas sim à própria doença que causa o aumento da glândula.
Caso seja constatado adenoidite de repetição e o quadro geral seja mais leve, há as seguintes opções de tratamento:

• utilização de antibióticos;
• uso de soro fisiológico;
• uso de solução com corticoide;
• controle de elementos que podem provocar alergias;
• redução ou eliminação de alimentos que provocam produção de muco.

A cirurgia de adenoide

Nas crianças, o tratamento depende dos sintomas apresentados e do tamanho da adenoide. Quando há hipertrofia, o espaço ocupado na rinofaringe é maior que 70% e surgem sintomas, como ronco e respiração pela boca, por exemplo. Logo, o tratamento indicado pode ser a cirurgia para remover o tecido.
Conhecida como adenoidectomia, essa cirurgia não é considerada grave. Em geral, ela é rápida (com duração de dez a vinte minutos) e feita com anestesia geral — em alguns casos, as amígdalas também podem ser removidas.
Normalmente, a criança fica internada somente por um período de 24 horas para observação e pode voltar à rotina escolar dentro de uma semana. Alguns pacientes recebem alta no mesmo dia da cirurgia, depois de algumas horas e quando não há complicações.

Em geral, as adenoides são retiradas pela boca com o uso de um aparelho para abri-la e contrair o palato. Um espelho também é empregado para que o cirurgião visualize os tecidos. Existem diferentes técnicas cirúrgicas, logo, cabe ao médico avaliar qual delas é a mais indicada para cada paciente.
Conheça, a seguir, os métodos disponíveis para a remoção das adenoides:

• a frio: o médico utiliza uma cureta, ou seja, uma lâmina com borda afiada — trata-se de uma técnica convencional;
• punção: é um instrumento curvo formado por uma lâmina de faca e uma câmara — a primeira retira as adenoides, já a segunda serve para que elas sejam depositadas após o corte;
• pinça Magill: esse instrumento curvo é empregado nos casos em que há tecido residual depois da remoção com curetas;
• eletrocautério com sucção Bovie: serve tanto para retirar como reduzir as adenoides — o instrumento é capaz de aspirar sangue e secreções e realizar ainda a coagulação;
• microdebridador: é um instrumento que tritura e aspira a adenoide — a técnica é considerada avançada, logo, garante um resultado mais preciso e menos traumático, se comparado ao método convencional (o microdebridador permite a visualização videoendoscópica).

As indicações cirúrgicas

Já dissemos que a cirurgia de adenoide é recomendada principalmente para crianças com hipertrofia no tecido, o que leva ao comprometimento da respiração. Aliás, tal quadro gera ainda oxigenação inadequada, dores de cabeça, incômodo na garganta e roncos durante o sono.
Além disso, a intervenção cirúrgica é aconselhada quando o aumento da adenoide causa infecções no nariz, na garganta e nos ouvidos com frequência, entupimento nasal recorrente e acúmulo de catarro no canal auditivo.
Tais condições atrapalham a qualidade de vida das crianças e, ainda, o sono. Os roncos e os despertares noturnos passam a ser regulares. Por sua vez, as noites mal dormidas geram cansaço e comprometem a atenção, o humor e o aprendizado.

Saiba as principais causas da Rinite

A rinite alérgica é causa por fatores genéticos ou ambientais. Existem muitas substâncias comumente no meio ambiente que são consideradas alergênicas e costumam potencializar os sintomas da rinite. No entanto, as que mais predominam na população em geral são a poeira doméstica, o pólen e alguns alimentos.

Na verdade, a poeira doméstica é a principal causa do surgimento dos sintomas da rinite em grandes cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro. Essa poeira é formada por várias porções de fragmentos, como pelos de animais, descamação da pele humana, bactérias, fungos e ácaros.

De fato, os ácaros são um dos maiores agentes causadores da rinite. Esses micro-organismos são facilmente encontrados em quase todas as casas, especialmente em colchões, tapetes, camas, sofás e demais estofados. Eles se adaptam muito bem ao ambiente doméstico, além de propagarem rapidamente em condições favoráveis — umidade e temperatura ambiente.

Em regra, os sintomas são desencadeados após a exposição eventual ou constante a algum tipo de substância alérgena ou, então, outras condições externas, como:

• poeira domiciliar;
• pólen — rinite sazonal (principalmente na primavera e no início do outono);
• alergia alimentar (especialmente a leite de vaca, ovo, glúten, soja, trigo, peixe, frutos do mar e crustáceos);
• fungos;
• vírus;
• bactérias;
• ácaros;
• baratas;
• saliva e pelos de animais;
• agentes poluentes: fumaça de cigarro;
• baixas temperaturas;
• mudanças climáticas bruscas;
• substâncias voláteis e produtos químicos;
• fatores genéticos.

Além disso, algumas infecções virais e causadas por bactérias também têm o potencial de desencadear ou agravar as crises de rinite, uma vez que essas partículas nocivas ocasionam danos na mucosa que reveste a região das vias aéreas e todo o sistema respiratório. Geralmente, essa condição está atrelada a sintomas oculares — é conhecida como Rino conjuntivite alérgica.

Saiba mais sobre as cores da secreção do seu nariz

A secreção nasal, também conhecida como muco ou catarro possui várias cores e motivos para essas variações.
Gripes e resfriados deixam muco mais verde ou amarelo

Quando está transparente, o catarro é composto basicamente de água, restos de células e proteínas, isso significa que está saudável e é mais comum em tempos frios. No entanto, diversos fatores podem aumentar a produção de muco, além de alterar sua consistência e sua cor. Eventualmente, as secreções nasais podem ser mais espessas, com odor forte ou com alguma tonalidade esverdeada ou amarela, ou até mesmo com raias de sangue quando o paciente apresenta resfriados, infecções, sinusites e etc..

E estas mudanças podem ocorrer em função da presença de microrganismos e infecções no organismo. O muco com tons esverdeados ou amarelados é comum em casos de gripe e resfriado, enquanto as cores marrom e vermelha costumam ser resultado da mistura do catarro com sangue. Já cores mais escuras podem ser causadas pela intensa poluição ambiental ou pelo consumo de cigarros.

A falta de hidratação do corpo, em especial, do sistema respiratório também pode tornar o muco nasal mais espesso e escuro. Neste caso, além de beber mais água, fazer a higiene nasal pode ser útil. A lavagem nasal com soro fisiológico em temperatura ambiente pode ajudar a fluidificar o catarro, facilitando a higiene e sua eliminação.
Sintomas e cor do catarro podem indicar a presença de problema respiratório

A cor pode ser resultado também de alergias ou até mesmo de corpos estranhos na fossa nasal, o que é mais frequente entre as crianças. É preciso ficar atento a outros sintomas associados e procurar um otorrinolaringologista, antes de iniciar um tratamento por conta própria.

@dramilene.otorrino

Saiba as principais causas de nariz obstruído

Todas as pessoas eventualmente ficam com o nariz entupido, umas com mais frequência, outras com menos. O problema pode ser causado por diversas causas, então para eliminá-lo efetivamente, deve-se tratar o quadro específico que o provoca. Para aliviar o incômodo, há alguns métodos padrão relativamente simples.

As principais causas para que o nariz fique entupido são infecções respiratórias de vias aéreas superiores (resfriados e gripes), rinites alérgicas e uso abusivo de descongestionantes nasais, este último responsável por um quadro chamado de rinite medicamentosa

Nariz entupido pode ser perigoso se indicar problemas mais graves

O nariz entupido em si não prolonga um resfriado, mas ele pode predispor ao desenvolvimento de sinusite. Esta, por sua vez, caracteriza-se por maior produção de secreção, que pode escorrer pela garganta até os pulmões, causando pneumonia. Portanto, o risco de desenvolver quadros mais graves é outro motivador para descongestionar o nariz, além, é claro, do incômodo.

A congestão nasal é, em geral, algo normal, apenas um aborrecimento, mas deve ser investigada com mais cuidado caso indique problemas mais sérios. Se o sintoma permanecer por mais de dez dias e gerar febre alta por mais de três dias, se houver sangue na secreção nasal e dor no rosto, ou se a congestão estiver dificultando muito a respiração, deve-se procurar um médico.

Como tratar o nariz entupido?

A maneira ideal de desentupir o nariz é por meio da limpeza com soro fisiológico. Há diversas formas de administrá-lo: com ampolas, sprays, conta-gotas entre outros métodos. E tomar muito cuidado com o uso de descongestionantes nasais com medicamentos vasoconstritores, pois seu uso abusivo provoca a indução de rinites medicamentosas.

Convença quem ronca a procurar ajuda

Você dorme perto de quem ronca e quando você alerta ela simplesmente diz que você esta exagerando e que não tem nada disso, que é algo da sua cabeça?

❗️❗️Pessoal! O ronco diminui a expectativa de vida, acaba com casamento, pode levar a impotencia sexual, problemas cardiacos, refluxo…. E eu precisaria de mais linhas aqui para descrever o tanto de alteraçoes que a apneia do sono pode causar!

Convença quem ronca a procurar ajuda

O ronco está ligado diretamente a qualidade de vida, pois o ronco está ligado a apneia do sono, mas o que isso significa?

Apneia do sono são paradas respiratórias durante o sono que são prejudiciais a saúde

Os fatores que contribuem para o ronco são variados, como sobrepeso, deficiência nasal e flacidez fisiológica. Além disso, aspectos externos, como ingestão de bebidas alcoólicas e alimentação pesada antes de dormir também podem resultar num noite de sono com roncos.

O ronco também está ligado ao estresse, pois a cada vez que o paciente para de respirar (apneia do sono) é como se o corpo precisasse acordar para respirar e com isso há maior liberação do cortisol (hormônio do estresse).

Mas qual é o tratamento?

Para acabar com o ronco, é interessante realizar alguns exercícios que ajudam e fortalecer a musculatura das vias aéreas, o que facilita a passagem de ar e diminui a frequência dos roncos. Além disso, existem atitudes que ajudam a pessoa a parar de roncar naturalmente, como dormir sempre deitado de lado, evitar fumar, evitar beber álcool, emagrecer e usar dispositivos que ajudam a parar de roncar, como um protetor bucal que pode ser receitado pelo dentista.

No caso de ronco mais grave ou associado a apneia do sono, quando não há melhora com estas medidas, o tratamento deve ser orientado pelo otorrino, feito com o uso de CPAP ou com cirurgia para correção de deformidades nas vias aéreas que estejam causando o ronco.

Exercícios para parar de roncar

Existem exercícios que ajudam fortalecer a musculatura das vias aéreas, o que trata ou diminui a intensidade dos roncos. Estes exercícios devem ser feitos de boca fechada, evitando mexer o queixo ou outras partes do rosto, concentrando na língua e céu da boca:

1. Empurrar a língua contra o céu da boca e deslizar para trás, como se estivesse varrendo, o máximo que conseguir por 20 vezes;

2. Sugar a ponta da língua e pressioná-la contra o céu da boca, como se estivesse grudada, e manter por 5 segundos, repetindo 20 vezes;

3. Abaixar a parte de trás da língua, contraindo também a garganta e a úvula por 20 vezes;

4. Elevar o céu da boca, repetindo o som “Ah”, e tentar manter contraída por 5 segundos, por 20 vezes;

5. Colocar um dedo entre os dentes e a bochecha, e empurrar o dedo com a bochecha até ele encostar nos dentes, mantendo contraído por 5 segundos, e alternar os lados;

6. Encher um balão de aniversário, com as bochechas contraídas. Ao puxar o ar, deve-se encher a barriga, ao soprar o ar, sentir contrair a musculatura da garganta.

Cáseo Amigdalianos, de onde vem?

O caseum, também chamado de cáseos ou cáseos amigdalianos, são pequenas bolinhas brancas que podem surgir na garganta e que acontecem devido ao acúmulo de restos de alimentos, saliva e células da boca, sendo responsáveis pelo mau hálito, garganta inflamada e, em alguns casos, dificuldade para engolir.

Essa situação é mais frequente em adultos que possuem amigdalite frequente, sendo recomendado que seja feito gargarejo com água morna e sal, cerca de duas a três vezes por dia, para favorecer a eliminação do caseum e aliviar o desconforto e o mau-hálito.

Quando o caseum é frequente e acontece devido à amigdalite crônica, pode ser necessária realização de cirurgia para retirar as amígdalas.

Principais sintomas

O cáseo amigdaliano corresponde a pequenas bolinhas brancas ou amarelas que podem aparecer presas à amígdala. Além disso, outros sinais e sintomas que podem surgir são:

• Dor ao engolir;
• Mau hálito;
• Dor de garganta;
• Dificuldade para engolir;
• Inchaço das amígdalas;
• Dor de ouvido, em alguns casos;
• Alteração do sabor;
• Roncos;
• Sensação de algo na garganta.

Na presença desses sinais e sintomas, é importante que o otorrinolaringologista seja consultado para que seja identificado fator que favorece o aparecimento do cáseo e a melhor forma de tratamento.

Causas de cáseo amigdaliano

A formação do cáseo pode acontecer devido ao acúmulo de restos de comidas nas amígdalas, favorecendo a proliferação de microrganismos, levando à inflamação da amígdala e formando o cáseo.
Alguns dos fatores que podem aumentar a chance de formação do caseum são má higiene oral, uso de remédios que causam boca seca, rinite e sinusite, uma vez que nessas situações há maior acúmulo de muco, o que também pode constituir o cáseo.

Como é feito o tratamento

Na maioria dos casos, o cáseo não precisa de tratamento, isso porque consegue desprender-se naturalmente das amígdalas, podendo ser engolidas pela pessoa sem que sejam notadas. No entanto, o tratamento pode ser recomendado quando há dor, desconforto ou mal-hálito devido ao cáseo.
Assim, o tratamento do cáseo amigdaliano pode ser feito em casa fazendo gargarejo com soluções salinas ou enxaguantes bucais, ou fazendo uso de soluções naturais com propriedades antissépticas. Os sinais de melhora do caseum podem demorar até 3 dias para surgir e incluem diminuição do número de bolinhas na garganta e redução do mau hálito.

Algumas formas de tratar o caseum são:

1. Gargarejo com água morna e sal ou enxaguante bucal

Para fazer gargarejos com água morna e sal, basta misturar um copo de água morna com uma colher de sopa de sal e gargarejar cerca de 30 segundos, 2 a 3 vezes ao dia.

Em alternativa à solução salina, os gargarejos também podem ser feitos com um enxaguante oral, que não deve conter álcool, já que esta substância aumenta o ressecamento e desidratação da mucosa bucal, aumentando a descamação de células, o que leva um aumento na formação de cáseos. O enxaguante deve ainda conter substâncias oxigenantes, de forma a prevenir o desenvolvimento de bactérias anaerobias, que contribuem para a formação de cáseos e mau hálito.

No entanto, se estes tratamentos não aliviarem os sintomas após 5 dias, pode ser necessário consultar um dentista e, nos casos em que o cáseo é mais frequente, um otorrinolaringologista.

2. Remoção com um cotonete

Também se pode tentar remover os cáseos com a ajuda de um cotonete, pressionando gentilmente nas regiões da amígdala onde estão alojados os cáseos. Não se deve exercer muita força para evitar lesar os tecidos e, no final, o ideal é gargarejar com água e sal ou com um enxaguante adequado.
No entanto, essa técnica não é frequentemente recomendada, pois pode lesionar o tecido da amígdala, e não deve ser realizada em crianças.

3. Remédios caseiros

Os remédios naturais para cáseo possuem propriedades antissépticas e anti-inflamatórias, ajudando a prevenir a formação das bolinhas brancas e aliviando os sintomas do cáseo.

Caso não seja observada melhora nos primeiros dias de uso desses remédios caseiros, é recomendado consultar o dentista ou otorrinolaringologista para que seja feita uma avaliação física e seja possível iniciar o tratamento mais adequado.

4. Cirurgia

A cirurgia só é indicada pelo médico quando as medidas caseiras não são suficientes, quando existe o desenvolvimento constante de amigdalites, quando a pessoa sente muito desconforto ou sofre de halitose que não se consegue tratar com outras medidas.

Nesses casos, a cirurgia utilizada é a amigdalectomia, que consiste em retirar ambas as amígdalas. O pós-operatório nem sempre é fácil, pois os pacientes podem permanecer com muitas dores de garganta e ouvido durante vários dias.

Mitos e Verdades sobre o uso do Soro Fisiológico no nariz

O soro fisiológico é indicado para a desobstrução das vias nasais em caso de resfriados e alergias como rinite. Confira mitos e verdades sobre o uso do soro fisiológico

Engolir o soro aumenta a pressão- Mito! O soro não é capaz de elevar a pressão

A lavagem nasal so serve se o soro entrar em uma narina e sair pela outra- MITO! Apesar disso ser bom, e muitas pessoas conseguirem fazer não é obrigatório. O importante é lavar o nariz com freqüência da forma mais confortável para você.

Preciso lavar o nariz mesmo sem estar doente- Verdade! Pois o soro é muito importante para prevenir doenças.

CORROI O NARIZ – MITO

O soro fisiológico ajuda na hidratação do nariz além de prevenir otites e faringites.

AJUDA NA HIDRATAÇÃO DO NARIZ – VERDADE

Em dias mais secos utilizar o soro fisiológico no nariz ajuda a diminuir o ressecamento e ajuda na hidratação

AUXILIA NO AUMENTO DA DOR DE CABEÇA – MITO!

O soro fisiológico, quando usado de forma correta, auxilia na limpeza das vias nasais e ajuda no alívio das dores de cabeça e mal-estar relacionados a alergia e congestionamento nasal.

UTILIZAR SORO FISIOLOGICO DIMINIU O SANGRAMENTO NASAL – VERDADE

O soro fisiológico ajuda na hidratação das vias nasais, com isso há diminuição do ressecamento sessando os sangramentos.

@dramilene.otorrino

 

A lavagem nasal pode causar dor de ouvido?

Dor no ouvido durante a lavagem nasal ou depois da lavagem nasal?

A lavagem nasal é extremamente importante no dia a dia para ajudar a tratar e evitar diversas doenças como sinusites, crises de rinites, resfriados..

Pode ser estranho uma intervenção no nariz afetar nosso ouvido, mas eles estão intimamente relacionadas. No fundo da nossa cavidade nasal, numa região chamada rinofaringe, existe uma estrutura chamada tuba auditiva, que faz a comunicação da nossa via aérea com a orelha média (local onde ocorrem as otites médias).

Por isso, condições que prejudiquem a função do nariz, como rinites, sinusites, gripes e resfriados predispõem as otites médias.

Mas apesar da otite ser uma inflamação no ouvido, a higiene nasal pode ajudar a preveni-la, tendo em vista a ligação estreita que existe entre as vias respiratórias superiores e os ouvidos. Vale ressaltar que a inflamação que constitui a otite se deve ao acúmulo de secreção no ouvido, assim como acontece no nariz quando há gripe ou resfriado.

Quando a lavagem nasal é feita corretamente não há efeitos colaterais como dor de ouvido e otites. Há necessidade de cuidado no momento da lavagem nasal para que não haja possibilidade do soro cair na tuba auditiva.

Mas quando lavo meu nariz as vezes meu ouvido dói. O que que eu estou fazendo que pode acontecer isso?

A dica é :
Não incline muito a cabeça quando você for fazer a lavagem porque pode acabar entrando no ouvido.
Faça a lavagem um pouquinho mais inclinado para frente, mas não com o ouvido tão lateralizado.

Instagram: @dramilene.otorrino