Cuidado com infecções de ouvido se você é Diabético

Como a diabetes afeta a audição?

O nosso sistema auditivo é feito de artérias e veias muito finas. São elas que fazem a ligação entre o ouvido interno, o médio e o externo. Para os diabéticos, o tamanho destes canais é um grande problema. O excesso de açúcar circulando no sangue pode entupi-las, causando a má circulação do sangue no ouvido.

Portanto, o nosso sistema auditivo, assim como todos os órgãos do corpo humano, precisam de sangue para funcionar. Por esse motivo, a diabetes afeta a capacidade de ouvir da pessoa que tem a doença.

Além disso, estudos feitos no hospital de Newcastle demonstraram que a surdez causada pela diabetes também pode ter herança genética. Ou seja, se a sua mãe teve problemas auditivos diabéticos, as chances de você também ter são bem grandes.
Ainda, outro sintoma que pode surgir por causa da diabetes e que prejudicará a audição é a infecção no canal auditivo.
Portanto, podemos perceber que a diabetes pode causar o desenvolvimento da perda auditiva.

Como prevenir a perda auditiva em diabéticos?

Primeiro, é importante ressaltar mais uma vez que a diabetes é uma doença que precisa ser levada a sério e tratada o quanto antes. Assim como a perda auditiva, ela é muito ignorada nos sinais iniciais. Entretanto, as duas, se não forem tratadas, podem ser, sempre, prejudiciais à saúde.

Por isso, a melhor maneira de prevenir a perda auditiva é seguir o tratamento recomendado pelo o médico, manter hábitos de alimentação saudáveis e fazer o exame de audiometria para verificar se a sua audição está funcionando como deveria.
Dessa forma, além de evitar a perda auditiva, você também estará prevenindo outras complicações que poderiam surgir por causa da diabetes.

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A lavagem nasal pode causar dor de ouvido?

Dor no ouvido durante a lavagem nasal ou depois da lavagem nasal?

A lavagem nasal é extremamente importante no dia a dia para ajudar a tratar e evitar diversas doenças como sinusites, crises de rinites, resfriados..

Pode ser estranho uma intervenção no nariz afetar nosso ouvido, mas eles estão intimamente relacionadas. No fundo da nossa cavidade nasal, numa região chamada rinofaringe, existe uma estrutura chamada tuba auditiva, que faz a comunicação da nossa via aérea com a orelha média (local onde ocorrem as otites médias).

Por isso, condições que prejudiquem a função do nariz, como rinites, sinusites, gripes e resfriados predispõem as otites médias.

Mas apesar da otite ser uma inflamação no ouvido, a higiene nasal pode ajudar a preveni-la, tendo em vista a ligação estreita que existe entre as vias respiratórias superiores e os ouvidos. Vale ressaltar que a inflamação que constitui a otite se deve ao acúmulo de secreção no ouvido, assim como acontece no nariz quando há gripe ou resfriado.

Quando a lavagem nasal é feita corretamente não há efeitos colaterais como dor de ouvido e otites. Há necessidade de cuidado no momento da lavagem nasal para que não haja possibilidade do soro cair na tuba auditiva.

Mas quando lavo meu nariz as vezes meu ouvido dói. O que que eu estou fazendo que pode acontecer isso?

A dica é :
Não incline muito a cabeça quando você for fazer a lavagem porque pode acabar entrando no ouvido.
Faça a lavagem um pouquinho mais inclinado para frente, mas não com o ouvido tão lateralizado.

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De onde exatamente vem a cera?

Cera de ouvido, também conhecida como cerume, é produzida por glândulas localizadas na pele do terço externo do canal auditivo. Existem dois tipos de glândulas que produzem cerúmen: glândulas sebáceas e glândulas sudoríparas apócrinas. As glândulas sebáceas liberam sebo – feito principalmente de ácidos graxos – que se mistura com as secreções das glândulas apócrinas para formar cerúmen.

Embora a cera de ouvido não seja frequentemente o assunto de uma conversa educada, ela desempenha algumas funções importantes. O cerúmen se mistura com as células mortas da pele, folículos pilosos soltos e poeira e, lentamente, remove os resíduos do canal auditivo.

Como o canal auditivo é construído como um beco sem saída, o acúmulo de células mortas, cera e detritos podem ficar presos se não for por um tipo único de células em migração. Essas células estão se movendo continuamente do interior do canal auditivo para o exterior. Eles são, em certo sentido, autolimpantes. As células embarcam em uma migração de semanas reforçada pelo movimento natural da mandíbula; conforme comemos, falamos, espirramos e tossimos, ajudamos a mover as células do canal auditivo ao longo de seu caminho.

Enquanto isso, a cera lubrifica a pele do canal auditivo e mantém as rachaduras afastadas para que os micróbios não tenham acesso. Convenientemente, a cera tem um equilíbrio de pH ligeiramente ácido, o que desencoraja a proliferação de bactérias e fungos. Melhor ainda, a cera evita que pequenos insetos construam casas aconchegantes no canal auditivo.

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É possível tratar a perda auditiva?

É possível tratar a perda auditiva?

Dificuldade para escutar o som ambiente ou compreender o que o outro fala são sinais de que há algo errado com o ouvido. Nessa situação, é fundamental procurar ajuda médica imediata para realizar o diagnóstico correto e prevenir sérios danos, relacionados à perda auditiva.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) calcula que 360 milhões de pessoas em todo o mundo tenham algum problema de audição decorrente de causas diversas. Isso nos leva ao seguinte questionamento: é possível tratar os danos provocados no ouvido?

Neste post, vamos responder a essa dúvida e explicar quais são os tipos de perda auditiva, bem como suas principais causas.

Quais são os tipos de perda auditiva?

Você sabia que a perda auditiva é classificada pelos médicos conforme a região do ouvido atingida? Descubra, agora, quais são os problemas que podem afetar o aparelho da audição.

Neurossensorial: é um problema no nervo auditivo ou nas células ciliadas, localizadas no ouvido interno, os quais (em uma situação normal) comunicam-se entre si;

Condutiva: ocorre quando os sons não podem ser conduzidos do ouvido médio ao interno para serem transmitidos ao sistema nervoso;

Mista: trata-se da perda neurossensorial e condutiva ao mesmo tempo. Nesse caso, tanto o ouvido interno como o externo são afetados;

Súbita: é caracterizada pela redução repentina na capacidade de ouvir.

Quais as principais causas dos danos no ouvido?

São diversas as causas da perda auditiva. O problema, por exemplo, pode ser congênito — ou seja, afetar os bebês desde o nascimento. Por sua vez, os idosos precisam ter um cuidado maior, uma vez que as células do ouvido ficam mais vulneráveis com o envelhecimento.

É importante ressaltar que os fatores externos também podem provocar danos à audição. Especialmente nas grandes cidades, é necessário encontrar meios de evitar a poluição sonora contínua.

Até mesmo a toxicidade dos remédios estão entre as principais razões para o surgimento de problemas no ouvido. Portanto, a procura imediata por um otorrinolaringologista é recomendada ao primeiro sinal de que o aparelho auditivo não está funcionando perfeitamente.

Afinal, é possível tratar a perda da audição?

Agora que você já sabe quais são os tipos de perda auditiva e suas principais causas, temos uma ótima notícia: sim, existe tratamento para curar ou amenizar os danos provocados no ouvido. Confira o que é indicado para cada caso.

Neurossensorial

A perda neurossensorial pode ser leve, moderada ou severa. Independentemente do grau, os danos no nervo auditivo ou nas células ciliadas não podem ser convertidos. No entanto, é possível lançar mãos de dispositivos que ajudam a amenizá-los.

Trata-se dos aparelhos auditivos, que amplificam o som de um ambiente. Pacientes que não têm boa resposta a essa alternativa podem recorrer a outras tecnologias, como o implante de ouvido médio ou o implante coclear, de acordo com prescrição médica.

Condutiva

Em geral, a perda condutiva varia do grau leve a moderado. Se o dano for temporário, o tratamento vai combatê-lo integralmente. Para isso, o especialista vai realizar procedimentos conforme a causa do problema. No caso de infecções, antibióticos são receitados ao paciente.

Mista

A depender de fatores como o grau do problema e a anatomia do ouvido, o profissional vai recomendar o método mais adequado, que pode ser combinado a outros. As medidas podem envolver o uso de medicamentos, de aparelhos auditivos e implantes no ouvido médio ou até mesmo a cirurgia.

Súbita

A perda de audição súbita também é tratada de acordo com os motivos que levaram ao dano. Podem ser usados aparelhos auditivos ou implante coclear, a depender da decisão do otorrinolaringologista.

Por fim, é importante ressaltar que a perda auditiva pode levar a implicações sérias, tanto de ordem física como emocional e social. Portanto, recomendamos a busca por médicos de alto gabarito na hora de cuidar da saúde da sua audição.

Gostou do post? Está precisando verificar a quantas andam os seus ouvidos? Entre em contato e agende sua consulta.

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‍👩‍⚕ Dra Milene Lopes Frota
▫ Otorrinolaringologista
▫ dramilenefrota.com.br
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Diabetes e Otite. Qual a relação?

A maioria dos clínicos tem conhecimento que doenças infecciosas ocorrem com maior frequência e/ou são mais graves em pacientes com diabetes, muitas vezes associando-se a incrementos nos índices de morbimortalidade.

Uma série de evidências ‘in vitro’ demonstra que tal associação correlaciona-se a uma série de fatores consequentes ao ambiente hiperglicêmico, que caracterizam o paciente com diabetes mellitus, dentre os quais podemos ressaltar:

1. A atividade funcional dos neutrófilos encontra-se comprometida: evidencia-se em ambientes hiperglicêmicos redução da mobilização de leucócitos polimorfonucleares (PMN), assim como também se caracterizam deficiências em sua quimiotaxia e atividade fagocítica. Além disso, nesse mesmo ambiente observa-se inibição da atividade enzimática da glicose-6-fosfato-dehidrogenase e da transmigração transendotelial dos PMNs, ao mesmo tempo em que se eleva seu índice de apoptose. A atividade funcional dos linfócitos CD4 também se encontra prejudicada em pacientes nos quais o índice de hemoglobina glicada esteja acima de 8,0%.

2. Depressão dos sistemas antioxidantes: nos tecidos nos quais a presença de insulina não se faz necessária para o transporte de glicose, o ambiente hiperglicêmico circunjacente acarreta incremento nos níveis intracelulares de glicose, à qual é então metabolizada através do emprego de NADPH como co-fator. Destarte, o decréscimo nos níveis de NADPH acaba por impedir a regeneração de moléculas que têm papel fundamental nos mecanismos anti-oxidativos no interior da célula, acarretando por consequência elevação na suscetibilidade celular ao estresse oxidativo.

3. Comprometimento da imunidade humoral: tanto o sistema de ativação do complemento como a atividade funcional dos anticorpos podem se mostrar comprometidos em pacientes com diabetes. Dessa forma, alguns estudos demonstraram deficiência do componente C4 do complemento, enquanto outros demonstram que tal deficiência pode ser decorrente da disfunção dos PMNs. No que tange à produção de anticorpos, observa-se em pacientes diabéticos glicosilação da molécula de imuneglobulina, que se incrementa paralelamente à elevação dos níveis de Hb glicosilada, fato que pode acarretar seu comprometimento funcional.

4. Redução na produção de interleucinas: os macrófagos e monócitos de pessoas com diabetes secretam menor quantidade de interleucina 1 (IL-1) e IL-6 em resposta ao estímulo de lipopolissacarídeos, aparentemente em decorrência da presença de defeito intrínseco nas células do paciente diabético. Por outro lado, incremento na glicosilação pode vir a inibir a produção de IL-10, Fator de Necrose Tumoral (TNF) e interferon-gama pelas células mieloides. Da mesma forma, essa elevada glicosilação acarreta redução da expressão na superfície de células mieloides do complexo de histocompatibilidade (MHC) classe I e, por conseguinte, prejudicando todo encadeamento da resposta imunológica iniciada pela interação dos antígenos com esse complexo MHC.

Como consequência desses distúrbios mencionados, uma série de infecções é mais comumente evidenciada ou se expressa com maior gravidade em pacientes diabéticos, entre essas infecções está a Otite.

A otite externa maligna ocorre principalmente em pessoas com o sistema imunológico enfraquecido e em pessoas idosas com diabetes. A infecção do ouvido externo é normalmente causada pela bactéria Pseudomonas, espalha-se para o osso temporal, causando uma infecção grave, com risco de vida. O Staphylococcus aureus resistente à meticilina (SARM) também foi identificado como uma causa.

Otite externa maligna, infecção invasiva do conduto auditivo externo e da base do crânio, é considerada complicação infecciosa “quase específica” do diabetes em pacientes imuno-comprometidos, pelo mal controle metabólico e/ou, por idade avançada.

Tem na Pseudomonas aeruginosa o agente infeccioso responsável em 95% dos casos. O tempo de evolução do diabetes, a presença de complicações micro e macrovasculares e o conseqüente comprometimento vascular contribuem para a maior freqüência e severidade da infecção.

Sintomas de otite externa maligna
As pessoas com otite externa maligna apresentam dor de ouvido intensa (frequentemente pior à noite), secreção do ouvido com odor fétido, pus e detritos no canal auricular e, geralmente, diminuição da audição. Em casos graves, pode ocorrer paralisia dos nervos da face à medida que a infecção se espalha pela base do crânio.

Diagnóstico de otite externa maligna
Exame de tomografia computadorizada (TC)
Cultura da secreção
Biópsia

O diagnóstico da otite externa maligna se baseia na clínica e em resultados de TC. É importante realizar uma cultura (uma amostra da secreção é cultivada em laboratório para identificar os micro-organismos). Os médicos precisam frequentemente retirar uma pequena peça de tecido do canal auricular e analisá-la sob um microscópio (biópsia) para se certificarem de que os sintomas não são causados por câncer.

Tratamento de otite externa maligna
Antibióticos
Controle da diabetes
Repetidas limpezas do canal auricular

Geralmente, a otite externa maligna é tratada dentro de 6 semanas com antibióticos por via endovenosa. Entretanto, as pessoas com uma infecção leve devem ser tratadas com altas doses de um antibiótico, como ciprofloxacino por via oral. As pessoas que têm um acometimento extenso do osso podem precisar de antibioticoterapia por um período mais longo.

É essencial fazer um controle meticuloso do diabetes . Se possível, os médicos param de administrar qualquer medicamento que suprima o sistema imunológico .

Embora uma cirurgia não seja, normalmente, necessária, repetidas limpezas e remoção de pele morta e tecido inflamatório (debridamentos) do canal auricular no consultório médico são necessárias até que a infecção desapareça.

Dra. Milene Lopes Frota
Otorrinolaringologista
Belo Horizonte/BH
(31)99839-6075
otorrino@dramilenefrota.com.br

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O uso inadequado dos fones de ouvido pode prejudicar sua audição

Somos frequentemente avisados sobre os perigos que nossa audição pode sofrer, caso não tenhamos cuidado com ela. Um dos assuntos mais comentados nesse sentido tem relação com música: os fones de ouvidos fazem mesmo mal para a saúde auditiva?

No caso dos fones de ouvido, se você ouvir música com o volume acima da metade, já estará com uma emissão de 90 dB! Isso significa que com algumas horas de música nessa altura, poderá ter muitos danos negativos em sua audição.

Alguns dos problemas mais comuns que acontecem a partir desse hábito é o zumbido no ouvido.
Atualmente é comum vermos jovens que passam parte do dia com fones nos ouvidos. Mas são poucos os que usam este equipamento adequadamente e que sabem que seu uso prolongado e com potência elevada pode causar danos irreversíveis à audição. Por isso, especialistas acreditam que a Perda Auditiva Induzida por Ruído dentro de alguns anos será comum nessa nova geração.

O tempo de permanência com os fones, aliado ao volume inadequado, são os principais fatores que podem danificar a audição.
Vale ressaltar que usar apenas um fone revezando o ouvido que é exposto não diminui os riscos de sofrer uma lesão.

Mas quem não consegue deixar os fones de lado, uma dica é sempre dar um descanso de pelo menos 10 minutos aos ouvidos a cada 1h de uso do fone. Outra questão é escolher o tipo de equipamento adequado. A sugestão seria de optar pelos fones externos, tipo concha, que não são tão invasivos.

O problema não está no fone em si, mas no volume que você escuta!
Se você perceber que está ouvindo música muito alta nos fones de ouvido, passe a reduzir e escutar as canções no volume médio ou abaixo dele, para não desenvolver um problema no futuro.

Dra. Milene Lopes Frota
Otorrinolaringologista
Belo Horizonte/BH
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Você sente coceira no ouvido?

Por mais que pareça um sintoma simples e comum, a queixa de coceira no ouvido pode ser decorrente de várias situações. Isso se deve a anatomia e composição do ouvido externo, que é uma região mais delicada do corpo, além de manter contato com o meio externo, e pode inclusive manifestar doenças sistêmicas.

A seguir, saiba mais sobre a condição!
Quais as causas mais comuns da coceira no ouvido?
A coceira no ouvido pode revelar uma série de condições e, dentre elas, destacamos:

1) Infecção
Também chamada de otite externa, trata-se de um quadro em que ocorrem infecção e inflamação da pele que recobre o conduto auditivo externa. Assim, há infecção por microorganismos, que podem ser fungos, vírus ou bactérias.
Outros sintomas podem estar presentes, como a dor, febre e secreções. O tratamento é feito conforme a causa do quadro.

2) Pele seca
Na orelha externa, existem glândulas responsáveis pela produção do cerúmen, que tem como função proteger e lubrificar o tecido. A deficiência na produção deste composto também pode ser a causa da coceira.

3) Lesão do tecido
O uso de hastes flexíveis (cotonetes), palitos ou quaisquer outros objetos no interior do ouvido podem lesionar o epitélio (que é o tecido de revestimento) e, assim, causar infecção e prurido. A própria remoção excessiva do cerume pode causar coceira, ou déficit na sua produção, por perda do fator de proteção.

4) Doenças autoimunes
Em algumas condições autoimunes, como a psoríase, uma das primeiras manifestações da doença pode ser na pele do conduto auditivo e, inclusive, como a coceira no ouvido.

Por isso, sempre é importante investigar tal sintoma!
O que deve ser feito quando há coceira no ouvido?
“Quando o sintoma estiver interferindo na qualidade de vida do indivíduo e causando incômodos, deve-se procurar um especialista, que é o otorrinolaringologista. O tratamento, na maioria dos casos, é bem efetivo e feito através do uso de medicamentos e de medidas protetivas. Para maiores esclarecimentos, consulte um profissional de sua confiança!

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Água no ouvido, quando e como se livrar?

A sensação de água no ouvido é muito comum, e pode acontecer quando tomamos banho, entramos na piscina ou ao visitar o cabeleireiro. Por exemplo, quando mergulhamos, a água tem pressão para entrar no conduto auditivo, mas não tem pressão suficiente para sair.
Em algumas situações, quando temos excesso de cera no ouvido, essa cera pode obstruir a passagem da água que entrou, causando a sensação de água no ouvido. Ou essa sensação pode ser porque entrou só a água mesmo, sem obstrução por cerume.

Se o problema for a cera é preciso retirar essa cera para que a água consiga sair. Nesse caso o ideal é procurar a ajuda de um otorrinolaringologista, já que, conforme contamos aqui, o uso de hastes flexíveis pode empurrar essa cera mais para o fundo, causando um dano ainda maior.

Chacoalhar pode funcionar!
Porém, se o problema for a presença de água no ouvido, cuidado com as dicas que ouvimos por aí. Inicialmente, podemos chacoalhar levemente a cabeça, a fim de facilitar a saída da água.
O importante é o acompanhamento frequente com otorrinolaringologista, especialmente quem pratica atividades aquáticas e antes de viagens. Vale lembrar que apenas um médico tem o conhecimento e instrumentos necessários para saber diferenciar os dois casos, então, na dúvida, consulte um médico.

Algumas pessoas sofrem mais com problema de acúmulo de água no ouvido. Isso porque a orelha tem um conduto tortuoso, ou seja, normalmente ele não é reto. Se a tortuosidade for grande, pode predispor ao acúmulo de cera e/ou de água, e isso pode acontecer mais de um lado do que de outro.
Se a pessoa perceber que está acumulando água com frequência no ouvido deve procurar um médico, bem como nos casos em que a região estiver muito ressecada. Entrar água no ouvido é normal, por isso o organismo produz a cera, uma proteção natural. Além de proteger, o cerume hidrata, impermeabiliza e impede a entrada de bichinhos.

O teste da orelhinha

Quando fazer
O teste da orelhinha é um teste obrigatório e é indicado logo nos primeiros dias de vida ainda na maternidade, sendo normalmente realizado entre o 2º e o 3º dia de vida. Apesar de ser indicado para todos os recém-nascidos, alguns bebês possuem maior chance de desenvolver problemas auditivos, sendo, por isso, o teste da orelhinha muito importante. Assim, o risco do bebê ter o teste da orelhinha alterado é maior quando:

Nascimento prematuro;
Baixo peso ao nascer;
Caso de surdez na família;
Mal formação dos ossos da face ou que envolva a orelha;
A mulher teve alguma infecção durante a gravidez, como a toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, herpes, sífilis ou HIV;
Fizeram uso de antibióticos após o nascimento.
Nesses casos é importante que, independente do resultado, o teste seja repetido após 30 dias.

O que fazer se o teste da orelhinha der alterado
O teste pode dar alterado em apenas uma orelha, quando o bebê apresenta líquido no ouvido, que pode ser o líquido amniótico. Nesse caso, deve-se repetir o teste após 1 mês.

Quando o médico identifica alguma alteração nas duas orelhas, poderá indicar imediatamente que os pais levem o bebê ao otorrinolaringologista ou fonoaudiologista para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento. Além disso pode ser preciso observar o desenvolvimento do bebê, tentando perceber se ele ouve bem. Aos 7 e 12 meses de idade, o pediatra pode realizar novamente o teste da orelhinha para avaliar como está a audição do bebê.

A tabela a seguir indica como se dá o desenvolvimento auditivo da criança:

Idade do bebê O que ele deve fazer
Recém nascido Se assusta com sons fortes
0 a 3 meses Se acalma com sons moderadamente fortes e músicas
3 a 4 meses Presta atenção nos sons e tenta imitar sons
6 a 8 meses Tenta descobrir de onde vem o som; fala coisas como ‘dada’
12 meses começa a falar as primeiras palavras, como mamã e entende ordens claras, como’ dá tchau’
18 meses fala, pelo menos, 6 palavras
2 anos fala frases usando 2 palavras como ‘ qué água’
3 anos fala frases com mais de 3 palavras e quer dar ordens
A melhor forma de saber se o bebê não escuta bem é levá-lo ao médico para realizar exames. No consultório médico o otorrino poderá realizar alguns testes que evidenciam que a criança possui alguma deficiência auditiva e se esta for confirmada, poderá indicar o uso de um aparelho auditivo que pode ser feito sob medida.