Cuidado com infecções de ouvido se você é Diabético

Como a diabetes afeta a audição?

O nosso sistema auditivo é feito de artérias e veias muito finas. São elas que fazem a ligação entre o ouvido interno, o médio e o externo. Para os diabéticos, o tamanho destes canais é um grande problema. O excesso de açúcar circulando no sangue pode entupi-las, causando a má circulação do sangue no ouvido.

Portanto, o nosso sistema auditivo, assim como todos os órgãos do corpo humano, precisam de sangue para funcionar. Por esse motivo, a diabetes afeta a capacidade de ouvir da pessoa que tem a doença.

Além disso, estudos feitos no hospital de Newcastle demonstraram que a surdez causada pela diabetes também pode ter herança genética. Ou seja, se a sua mãe teve problemas auditivos diabéticos, as chances de você também ter são bem grandes.
Ainda, outro sintoma que pode surgir por causa da diabetes e que prejudicará a audição é a infecção no canal auditivo.
Portanto, podemos perceber que a diabetes pode causar o desenvolvimento da perda auditiva.

Como prevenir a perda auditiva em diabéticos?

Primeiro, é importante ressaltar mais uma vez que a diabetes é uma doença que precisa ser levada a sério e tratada o quanto antes. Assim como a perda auditiva, ela é muito ignorada nos sinais iniciais. Entretanto, as duas, se não forem tratadas, podem ser, sempre, prejudiciais à saúde.

Por isso, a melhor maneira de prevenir a perda auditiva é seguir o tratamento recomendado pelo o médico, manter hábitos de alimentação saudáveis e fazer o exame de audiometria para verificar se a sua audição está funcionando como deveria.
Dessa forma, além de evitar a perda auditiva, você também estará prevenindo outras complicações que poderiam surgir por causa da diabetes.

@dramilene.otorrino

Adulto tem Adenoide?

Afinal, o que é adenoide? Quais são os problemas relacionados a ela? E se dissermos que você nasceu com adenoide? Calma, não é motivo para preocupação. Ela desempenha uma função bem interessante no seu corpo. Na verdade, todos nós nascemos com ela.

Adenoide é o nome dado à glândula presente na parte posterior do nariz, a qual é composta por tecido linfoide e que por volta dos sete ou oito anos começa a diminuir de tamanho. Como ela fica na parte posterior nasal, acima do palato (conhecido como céu da boca), não podemos vê-la.

Já ouviu falar em carne esponjosa? Então, é a adenoide de tamanho aumentado. Os problemas decorrentes dessa glândula surgem quando o crescimento ultrapassa o normal e ela começa a obstruir a passagem de ar pela cavidade nasal.

Neste artigo, conheceremos os problemas relacionados à adenoide, as causas, os sintomas, os tratamentos adequados e as possíveis complicações.

A função da adenoide

A adenoide é um tecido que produz células de defesa. Ou seja, protege o nosso corpo de uma série de doenças, como infecções. Sua função, nesse sentido, é a mesma das amígdalas.
Nosso corpo conta com duas adenoides, cuja função é produzir linfócitos e anticorpos. Elas são dois aglomerados de tecido que ficam entre o nariz e a garganta e não podem ser vistos a olho nu. Por isso, o diagnóstico de problemas requer, em certos casos, além da análise do histórico clínico, alguns exames.
É devido à produção de linfócitos e anticorpos que as adenoides têm a capacidade de nos proteger de microrganismos os quais invadem a cavidade oral e nasal. Apesar desse papel de defesa, nos casos em que a retirada cirúrgica é necessária, não são percebidos problemas no sistema imunológico.

As causas do problema

Primeiramente, é importante ressaltar que adenoide não é um problema de saúde ou um sintoma. Pelo contrário, a glândula atua como uma forma de defesa do organismo, que nos protege de vírus, partículas e bactérias, os quais tendem a se acumular tanto na garganta quanto no nariz. Contudo, por que ela aumenta e apresenta problemas?
Em crianças, as causas mais comuns dessa hipertrofia geralmente estão relacionadas às infecções de garganta constantes. Entretanto, alergias, determinadas substâncias e até mesmo refluxo gastroesofágico podem contribuir para esse aumento. Mas tal condição pode não estar relacionada a nenhum dos fatores mencionados e ocorrer de maneira natural.

Já em adultos, a hipertrofia é rara, e quando acontece geralmente está associada aos seguintes problemas de saúde:

• infecção pelo vírus HIV;
• linfoma de Hodgkin;
• câncer;
• carcinoma de nasofaringe;
• doenças granulomatosas.

Os principais sintomas

Os sintomas relacionados à adenoide variam conforme o problema apresentado. Em relação à hipertrofia em crianças, por exemplo, alguns dos sinais são:

• ronco;
• irritabilidade;
• problema para respirar pelo nariz, ocasionando a respiração pela boca;
• agitação, inclusive durante o sono;
• problemas na audição;
• doenças pulmonares;
• alergias;
• falta de concentração.

É muito comum que as mães cheguem ao consultório com a queixa de que os filhos não têm qualidade no sono. Em muitos desses casos, o que percebemos é um crescimento exagerado do tecido, que prejudica a respiração da criança e leva a problemas como sonolência diurna, transtornos auditivos, dificuldade de concentração, entre outros.

Já em adultos, os sintomas relacionados à hipertrofia na glândula são os seguintes:

• respiração pela boca;
• ronco;
• boca seca ao acordar;
• irritabilidade;
• complicações com a respiração;
• entre outros, a depender da doença que deu origem ao problema.

Esses são sintomas considerados gerais. Contudo, como dissemos, a adenoide nos adultos é indicativo de alguma outra enfermidade. Dessa forma, muitos dos sinais estão relacionados à patologia que causa o aumento da adenoide.

As diferenças entre adenoide em adultos e crianças

Tanto adultos quanto crianças podem ter adenoide. Ou seja, essa forma de proteção faz parte de todos nós e começa a se desenvolver por volta dos dois anos. Normalmente, existe um pico de desenvolvimento quando a criança tem entre três e quatro anos. Alguns problemas podem surgir nesse período, já que o crescimento pode dificultar a passagem de ar. É a famosa hipertrofia de adenoide.
Aos sete anos, começa um processo de atrofiação, ou seja, uma diminuição de tamanho. Entretanto, nem sempre os processos naturais do organismo permitem que esse tecido esponjoso reduza seu volume e é essa condição que leva ao surgimento de problemas na adenoide. Mas eles não estão limitados aos casos de hipertrofia — a adenoidite é um exemplo.

A diferença entre adenoide em adultos e crianças é simples de entender se pensarmos no processo de desenvolvimento. Na infância, por exemplo, o aumento de tamanho é considerado normal. Já na vida adulta, é esperada uma eliminação, o que evita e previne inflamações.
Sendo assim, a hipertrofia é considerada comum quando se trata dos pequenos, até mesmo quando esse crescimento é maior que o esperado. Já nos adultos, é entendida como um quadro clínico que pode estar relacionado a outros problemas de saúde, como mencionamos.

Os problemas relacionados

Os problemas relacionados ao aumento da adenoide são muitos, como:

• fala com nariz obstruído;
• dificuldade de respirar;
• desalinhamento dentário;
• sinusite;
• infecções de ouvido;
• apneia obstrutiva do sono.

A respiração constante pela boca, por exemplo, pode causar modificações na anatomia dentária e da face, as quais resultam em um rosto mais alongado. Esse aspecto é conhecido como síndrome da face alongada, cuja algumas das características são:

• palato arqueado;
• lábio superior menor;
• rosto de aspecto alongado;
• dentes agrupados.

Em crianças que têm adenoide hipertrofiada e infecções constantes, é comum a presença de problemas relacionados à adenoidite, amigdalite e faringite. Os sintomas dessa primeira complicação são:

• secreção amarelada pelo nariz;
• halitose;
• febre;
• complicações relacionadas ao olfato;
• tosse seca;
• problemas para se alimentar.

A adenoidite de repetição (constantes inflamações nas glândulas), aliás, tende a acarretar problemas como rinite e otite. Febre, tosse seca e secreção amarelada pelo nariz são alguns dos sintomas dessa inflamação.
Há ainda alguns casos nos quais a adenoide funciona como foco de bactérias nos seios da face, o que pode favorecer o surgimento de outro problema incômodo: a sinusite de repetição.

O diagnóstico

Como mencionamos no início deste artigo, em razão da localização, a adenoide não pode ser vista a olho nu como as amígdalas, por exemplo. Por isso, é fundamental procurar o auxílio de um especialista, a fim de obter um diagnóstico preciso e evitar futuras complicações.
Para isso, o médico geralmente consulta o histórico clínico do paciente, analisa os sintomas apresentados juntamente ao seu tempo de duração e, se for o caso, solicita alguns exames, que podem ser, entre outros:

• rinoscopia;
• tomografia dos seios da face;
• endoscopia nasal.

Apenas após a correta identificação do problema, o especialista sugere o tratamento mais adequado, que vai depender do nível de inflamação observada nas glândulas, entre outras questões. Seja qual for a conduta adotada, ela certamente vai promover uma melhora significativa na qualidade de vida, tanto do adulto quanto da criança.

O tratamento

Conforme já apontado, a hipertrofia da adenoide em adultos pode estar relacionada a alguns problemas graves de saúde. Então, nenhum tratamento é destinado especificamente a isso, mas sim à própria doença que causa o aumento da glândula.
Caso seja constatado adenoidite de repetição e o quadro geral seja mais leve, há as seguintes opções de tratamento:

• utilização de antibióticos;
• uso de soro fisiológico;
• uso de solução com corticoide;
• controle de elementos que podem provocar alergias;
• redução ou eliminação de alimentos que provocam produção de muco.

A cirurgia de adenoide

Nas crianças, o tratamento depende dos sintomas apresentados e do tamanho da adenoide. Quando há hipertrofia, o espaço ocupado na rinofaringe é maior que 70% e surgem sintomas, como ronco e respiração pela boca, por exemplo. Logo, o tratamento indicado pode ser a cirurgia para remover o tecido.
Conhecida como adenoidectomia, essa cirurgia não é considerada grave. Em geral, ela é rápida (com duração de dez a vinte minutos) e feita com anestesia geral — em alguns casos, as amígdalas também podem ser removidas.
Normalmente, a criança fica internada somente por um período de 24 horas para observação e pode voltar à rotina escolar dentro de uma semana. Alguns pacientes recebem alta no mesmo dia da cirurgia, depois de algumas horas e quando não há complicações.

Em geral, as adenoides são retiradas pela boca com o uso de um aparelho para abri-la e contrair o palato. Um espelho também é empregado para que o cirurgião visualize os tecidos. Existem diferentes técnicas cirúrgicas, logo, cabe ao médico avaliar qual delas é a mais indicada para cada paciente.
Conheça, a seguir, os métodos disponíveis para a remoção das adenoides:

• a frio: o médico utiliza uma cureta, ou seja, uma lâmina com borda afiada — trata-se de uma técnica convencional;
• punção: é um instrumento curvo formado por uma lâmina de faca e uma câmara — a primeira retira as adenoides, já a segunda serve para que elas sejam depositadas após o corte;
• pinça Magill: esse instrumento curvo é empregado nos casos em que há tecido residual depois da remoção com curetas;
• eletrocautério com sucção Bovie: serve tanto para retirar como reduzir as adenoides — o instrumento é capaz de aspirar sangue e secreções e realizar ainda a coagulação;
• microdebridador: é um instrumento que tritura e aspira a adenoide — a técnica é considerada avançada, logo, garante um resultado mais preciso e menos traumático, se comparado ao método convencional (o microdebridador permite a visualização videoendoscópica).

As indicações cirúrgicas

Já dissemos que a cirurgia de adenoide é recomendada principalmente para crianças com hipertrofia no tecido, o que leva ao comprometimento da respiração. Aliás, tal quadro gera ainda oxigenação inadequada, dores de cabeça, incômodo na garganta e roncos durante o sono.
Além disso, a intervenção cirúrgica é aconselhada quando o aumento da adenoide causa infecções no nariz, na garganta e nos ouvidos com frequência, entupimento nasal recorrente e acúmulo de catarro no canal auditivo.
Tais condições atrapalham a qualidade de vida das crianças e, ainda, o sono. Os roncos e os despertares noturnos passam a ser regulares. Por sua vez, as noites mal dormidas geram cansaço e comprometem a atenção, o humor e o aprendizado.

Saiba as principais causas da Rinite

A rinite alérgica é causa por fatores genéticos ou ambientais. Existem muitas substâncias comumente no meio ambiente que são consideradas alergênicas e costumam potencializar os sintomas da rinite. No entanto, as que mais predominam na população em geral são a poeira doméstica, o pólen e alguns alimentos.

Na verdade, a poeira doméstica é a principal causa do surgimento dos sintomas da rinite em grandes cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro. Essa poeira é formada por várias porções de fragmentos, como pelos de animais, descamação da pele humana, bactérias, fungos e ácaros.

De fato, os ácaros são um dos maiores agentes causadores da rinite. Esses micro-organismos são facilmente encontrados em quase todas as casas, especialmente em colchões, tapetes, camas, sofás e demais estofados. Eles se adaptam muito bem ao ambiente doméstico, além de propagarem rapidamente em condições favoráveis — umidade e temperatura ambiente.

Em regra, os sintomas são desencadeados após a exposição eventual ou constante a algum tipo de substância alérgena ou, então, outras condições externas, como:

• poeira domiciliar;
• pólen — rinite sazonal (principalmente na primavera e no início do outono);
• alergia alimentar (especialmente a leite de vaca, ovo, glúten, soja, trigo, peixe, frutos do mar e crustáceos);
• fungos;
• vírus;
• bactérias;
• ácaros;
• baratas;
• saliva e pelos de animais;
• agentes poluentes: fumaça de cigarro;
• baixas temperaturas;
• mudanças climáticas bruscas;
• substâncias voláteis e produtos químicos;
• fatores genéticos.

Além disso, algumas infecções virais e causadas por bactérias também têm o potencial de desencadear ou agravar as crises de rinite, uma vez que essas partículas nocivas ocasionam danos na mucosa que reveste a região das vias aéreas e todo o sistema respiratório. Geralmente, essa condição está atrelada a sintomas oculares — é conhecida como Rino conjuntivite alérgica.

Saiba as principais causas de nariz obstruído

Todas as pessoas eventualmente ficam com o nariz entupido, umas com mais frequência, outras com menos. O problema pode ser causado por diversas causas, então para eliminá-lo efetivamente, deve-se tratar o quadro específico que o provoca. Para aliviar o incômodo, há alguns métodos padrão relativamente simples.

As principais causas para que o nariz fique entupido são infecções respiratórias de vias aéreas superiores (resfriados e gripes), rinites alérgicas e uso abusivo de descongestionantes nasais, este último responsável por um quadro chamado de rinite medicamentosa

Nariz entupido pode ser perigoso se indicar problemas mais graves

O nariz entupido em si não prolonga um resfriado, mas ele pode predispor ao desenvolvimento de sinusite. Esta, por sua vez, caracteriza-se por maior produção de secreção, que pode escorrer pela garganta até os pulmões, causando pneumonia. Portanto, o risco de desenvolver quadros mais graves é outro motivador para descongestionar o nariz, além, é claro, do incômodo.

A congestão nasal é, em geral, algo normal, apenas um aborrecimento, mas deve ser investigada com mais cuidado caso indique problemas mais sérios. Se o sintoma permanecer por mais de dez dias e gerar febre alta por mais de três dias, se houver sangue na secreção nasal e dor no rosto, ou se a congestão estiver dificultando muito a respiração, deve-se procurar um médico.

Como tratar o nariz entupido?

A maneira ideal de desentupir o nariz é por meio da limpeza com soro fisiológico. Há diversas formas de administrá-lo: com ampolas, sprays, conta-gotas entre outros métodos. E tomar muito cuidado com o uso de descongestionantes nasais com medicamentos vasoconstritores, pois seu uso abusivo provoca a indução de rinites medicamentosas.

Convença quem ronca a procurar ajuda

Você dorme perto de quem ronca e quando você alerta ela simplesmente diz que você esta exagerando e que não tem nada disso, que é algo da sua cabeça?

❗️❗️Pessoal! O ronco diminui a expectativa de vida, acaba com casamento, pode levar a impotencia sexual, problemas cardiacos, refluxo…. E eu precisaria de mais linhas aqui para descrever o tanto de alteraçoes que a apneia do sono pode causar!

Convença quem ronca a procurar ajuda

O ronco está ligado diretamente a qualidade de vida, pois o ronco está ligado a apneia do sono, mas o que isso significa?

Apneia do sono são paradas respiratórias durante o sono que são prejudiciais a saúde

Os fatores que contribuem para o ronco são variados, como sobrepeso, deficiência nasal e flacidez fisiológica. Além disso, aspectos externos, como ingestão de bebidas alcoólicas e alimentação pesada antes de dormir também podem resultar num noite de sono com roncos.

O ronco também está ligado ao estresse, pois a cada vez que o paciente para de respirar (apneia do sono) é como se o corpo precisasse acordar para respirar e com isso há maior liberação do cortisol (hormônio do estresse).

Mas qual é o tratamento?

Para acabar com o ronco, é interessante realizar alguns exercícios que ajudam e fortalecer a musculatura das vias aéreas, o que facilita a passagem de ar e diminui a frequência dos roncos. Além disso, existem atitudes que ajudam a pessoa a parar de roncar naturalmente, como dormir sempre deitado de lado, evitar fumar, evitar beber álcool, emagrecer e usar dispositivos que ajudam a parar de roncar, como um protetor bucal que pode ser receitado pelo dentista.

No caso de ronco mais grave ou associado a apneia do sono, quando não há melhora com estas medidas, o tratamento deve ser orientado pelo otorrino, feito com o uso de CPAP ou com cirurgia para correção de deformidades nas vias aéreas que estejam causando o ronco.

Exercícios para parar de roncar

Existem exercícios que ajudam fortalecer a musculatura das vias aéreas, o que trata ou diminui a intensidade dos roncos. Estes exercícios devem ser feitos de boca fechada, evitando mexer o queixo ou outras partes do rosto, concentrando na língua e céu da boca:

1. Empurrar a língua contra o céu da boca e deslizar para trás, como se estivesse varrendo, o máximo que conseguir por 20 vezes;

2. Sugar a ponta da língua e pressioná-la contra o céu da boca, como se estivesse grudada, e manter por 5 segundos, repetindo 20 vezes;

3. Abaixar a parte de trás da língua, contraindo também a garganta e a úvula por 20 vezes;

4. Elevar o céu da boca, repetindo o som “Ah”, e tentar manter contraída por 5 segundos, por 20 vezes;

5. Colocar um dedo entre os dentes e a bochecha, e empurrar o dedo com a bochecha até ele encostar nos dentes, mantendo contraído por 5 segundos, e alternar os lados;

6. Encher um balão de aniversário, com as bochechas contraídas. Ao puxar o ar, deve-se encher a barriga, ao soprar o ar, sentir contrair a musculatura da garganta.

Cáseo Amigdalianos, de onde vem?

O caseum, também chamado de cáseos ou cáseos amigdalianos, são pequenas bolinhas brancas que podem surgir na garganta e que acontecem devido ao acúmulo de restos de alimentos, saliva e células da boca, sendo responsáveis pelo mau hálito, garganta inflamada e, em alguns casos, dificuldade para engolir.

Essa situação é mais frequente em adultos que possuem amigdalite frequente, sendo recomendado que seja feito gargarejo com água morna e sal, cerca de duas a três vezes por dia, para favorecer a eliminação do caseum e aliviar o desconforto e o mau-hálito.

Quando o caseum é frequente e acontece devido à amigdalite crônica, pode ser necessária realização de cirurgia para retirar as amígdalas.

Principais sintomas

O cáseo amigdaliano corresponde a pequenas bolinhas brancas ou amarelas que podem aparecer presas à amígdala. Além disso, outros sinais e sintomas que podem surgir são:

• Dor ao engolir;
• Mau hálito;
• Dor de garganta;
• Dificuldade para engolir;
• Inchaço das amígdalas;
• Dor de ouvido, em alguns casos;
• Alteração do sabor;
• Roncos;
• Sensação de algo na garganta.

Na presença desses sinais e sintomas, é importante que o otorrinolaringologista seja consultado para que seja identificado fator que favorece o aparecimento do cáseo e a melhor forma de tratamento.

Causas de cáseo amigdaliano

A formação do cáseo pode acontecer devido ao acúmulo de restos de comidas nas amígdalas, favorecendo a proliferação de microrganismos, levando à inflamação da amígdala e formando o cáseo.
Alguns dos fatores que podem aumentar a chance de formação do caseum são má higiene oral, uso de remédios que causam boca seca, rinite e sinusite, uma vez que nessas situações há maior acúmulo de muco, o que também pode constituir o cáseo.

Como é feito o tratamento

Na maioria dos casos, o cáseo não precisa de tratamento, isso porque consegue desprender-se naturalmente das amígdalas, podendo ser engolidas pela pessoa sem que sejam notadas. No entanto, o tratamento pode ser recomendado quando há dor, desconforto ou mal-hálito devido ao cáseo.
Assim, o tratamento do cáseo amigdaliano pode ser feito em casa fazendo gargarejo com soluções salinas ou enxaguantes bucais, ou fazendo uso de soluções naturais com propriedades antissépticas. Os sinais de melhora do caseum podem demorar até 3 dias para surgir e incluem diminuição do número de bolinhas na garganta e redução do mau hálito.

Algumas formas de tratar o caseum são:

1. Gargarejo com água morna e sal ou enxaguante bucal

Para fazer gargarejos com água morna e sal, basta misturar um copo de água morna com uma colher de sopa de sal e gargarejar cerca de 30 segundos, 2 a 3 vezes ao dia.

Em alternativa à solução salina, os gargarejos também podem ser feitos com um enxaguante oral, que não deve conter álcool, já que esta substância aumenta o ressecamento e desidratação da mucosa bucal, aumentando a descamação de células, o que leva um aumento na formação de cáseos. O enxaguante deve ainda conter substâncias oxigenantes, de forma a prevenir o desenvolvimento de bactérias anaerobias, que contribuem para a formação de cáseos e mau hálito.

No entanto, se estes tratamentos não aliviarem os sintomas após 5 dias, pode ser necessário consultar um dentista e, nos casos em que o cáseo é mais frequente, um otorrinolaringologista.

2. Remoção com um cotonete

Também se pode tentar remover os cáseos com a ajuda de um cotonete, pressionando gentilmente nas regiões da amígdala onde estão alojados os cáseos. Não se deve exercer muita força para evitar lesar os tecidos e, no final, o ideal é gargarejar com água e sal ou com um enxaguante adequado.
No entanto, essa técnica não é frequentemente recomendada, pois pode lesionar o tecido da amígdala, e não deve ser realizada em crianças.

3. Remédios caseiros

Os remédios naturais para cáseo possuem propriedades antissépticas e anti-inflamatórias, ajudando a prevenir a formação das bolinhas brancas e aliviando os sintomas do cáseo.

Caso não seja observada melhora nos primeiros dias de uso desses remédios caseiros, é recomendado consultar o dentista ou otorrinolaringologista para que seja feita uma avaliação física e seja possível iniciar o tratamento mais adequado.

4. Cirurgia

A cirurgia só é indicada pelo médico quando as medidas caseiras não são suficientes, quando existe o desenvolvimento constante de amigdalites, quando a pessoa sente muito desconforto ou sofre de halitose que não se consegue tratar com outras medidas.

Nesses casos, a cirurgia utilizada é a amigdalectomia, que consiste em retirar ambas as amígdalas. O pós-operatório nem sempre é fácil, pois os pacientes podem permanecer com muitas dores de garganta e ouvido durante vários dias.

Fala hipernasal e regurgitação de alimento pelo nariz

A insuficiência velofaríngea pode ocorrer em pessoas nascidas com uma divisão do céu da boca (fenda palatina) ou um palato muito curto. Às vezes ela pode se desenvolver após uma cirurgia de amígdalas ou adenoides ou como resultado de fraqueza muscular em pessoas com distúrbios neurológicos, como paralisia cerebral, AVC ou tumores cerebrais. Outras causas incluem síndromes genéticas como neurofibromatose e tumores no palato.

Os sintomas de insuficiência velofaríngea incluem uma voz hipernasal com uma incapacidade para formar sons da fala corretamente. Insuficiência velofaríngea grave pode fazer com que alimentos sólidos e líquidos sejam regurgitados através do nariz.

Os médicos suspeitam de insuficiência velofaríngea em pessoas com anormalidades típicas da fala. Para confirmar o diagnóstico, os médicos inspecionam o esfíncter velofaríngeo por nasofibrolaringoscopia (um tubo flexível, introduzido através do nariz) ou radiografias tiradas enquanto engolindo alimentos diferentes (videofluoroscopia).

O tratamento é feito com terapia da fala e, às vezes, com um dispositivo especial usado na boca ou uma cirurgia.

@dramilene.otorrino

Garganta inflamada não é igual a antibiótico

A inflamação na garganta é uma resposta a algum tipo de infecção ou lesão de tecidos, acomete igualmente homens e mulheres, mas é mais comum entre jovens e criança pode ser causada por vírus ou bactérias que são transmitidas através do contato com as mãos, ao tocar o nariz, ou a boca, e tocar a outra pessoa, ou ao tocar em objetos, como maçanetas, telefone e brinquedos, causando a amigdalite ou faringite.

Na maioria dos casos, a inflamação na garganta melhora sozinha entre 3 e 5 dias e não precisa de tratamento com antibióticos.

Por isso, o uso desses medicamentos é indicado somente após avaliação e recomendação de um médico para prevenir complicações de infecções causadas por bactérias, como a presença de pus ou febre reumática.

Como saber se a garganta está inflamada?

Independente da origem da inflamação, além da dor e da típica vermelhidão local, podem estar presentes as seguintes manifestações:

-Febre Inchaço
-Dor de ouvido
-Inchaço dos gânglios linfáticos do pescoço

Possíveis tratamentos

A estratégia terapêutica dependerá da causa da inflamação na garganta.
Na maioria das vezes ela se baseia em cuidados como repouso, boa hidratação —inclusive com a introdução de soro fisiológico— e dieta equilibrada, além do alívio de sintomas como febre e dor, por meio de antitérmicos e analgésicos. Quando há evidência clínica ou laboratorial de infecção bacteriana, o médico pode indicar o uso de antibiótico.

@dramilene.otorrino

Pessoas com Rinite podem ter gato e cachorro em casa?

A rinite alérgica é definida como uma doença inflamatória da mucosa nasal, que ocorre em indivíduos geneticamente predispostos e sensibilizados à alérgenos inaláveis como poeira doméstica, fungos, pólens, baratas e, inclusive, epitélios de animais.
Caracteriza-se por sintomas como espirros, coceira nasal, entupimento nasal e coriza, que aparecem com maior ou menor frequência e intensidade, o que determinará a necessidade de tratamento preventivo.
Mas, é possível ter um bicho de estimação mesmo tendo a rinite alérgica? A resposta é sim! Entretanto, é preciso tomar alguns cuidados. Um bom começo para conviver com cães e gatos dentro de casa é escolher um pet de pelos curtos.
Depois, é recomendável arejar o quarto que você dorme e impedir que ele fique nesse ambiente e suba na cama. Além disso, também é importante evitar a aproximação da sua boca e seu nariz à pelagem do animal, mesmo que o pet esteja limpo.
A higiene ambiental diminui os sintomas e as crises dos pacientes alérgenos. Com certeza o tratamento deve ser complementado com medicamentos e/ou com imunoterapia específica. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a imunoterapia com extratos alergênicos é a única forma de tratamento da rinite alérgica capaz de alterar a evolução natural da doença. Deve ser realizada por tempo prolongado por um período mínimo de 3 anos

O QUE PODE AJUDAR

Colocar capa de colchão e travesseiro com material impermeável
Trocar roupa de cama com frequência, lavando a mesma com água quente (maior que 55 graus)
Expor o colchão ao sol
Retirar carpetes dos ambientes, substituindo-os por piso de cerâmica, madeira ou vinil. Limpar o chão com pano úmido sem varrer
Retirar cortinas da casa, substituindo-as por persianas ou lavar as cortinas com frequência
Cobertores devem ser substituídos por edredons

Existem medidas que não envolvem diretamente o bichinho e que são importantes para prevenir a rinite alérgica, com isso você pode conviver bem com seus animais de estimação, Essas medidas são: evitar contato com pó e fumaça de cigarro, eliminar mofo e ácaros da casa, tapetes, carpetes, roupas de cama e manter pelúcias limpas. Também é aconselhado realizar a higiene nasal com soro fisiológico para manter a mucosa das narinas limpas, evitando que ocorra uma resposta inflamatória da mucosa contra alérgenos que entram no nariz.

O que é a vacina para Rinite Alérgica?

 

A vacina anti-alérgica, também chama de imunoterapia específica, é um tratamento capaz de controlar doenças alérgicas, como a rinite alérgica, e consiste na administração de injeções com alérgenos, que vão sendo administradas em doses crescentes, de forma a reduzir a sensibilidade da pessoa alérgica a esses alérgenos que causam a rinite.

A alergia é uma reação exagerada do sistema imunológico, a certas substâncias que o corpo entende como invasoras e nocivas. As pessoas que tem mais chances de ter alergias são aquelas que possuem doenças respiratórias como asma, rinite ou sinusite.

Além da rinite alérgica, a imunoterapia específica também pose ser aplicada a condições como conjuntivite alérgica, asma alérgica, alergia ao látex, reações alérgicas ao veneno de picada de insetos ou outras doenças de hipersensibilidade mediadas por IgE.

Como funciona❓
A administração da vacina deve ser individualizada para cada paciente. A escolha do alérgeno deve ser feita mediante a identificação de anticorpos IgE específicos, através de testes alergológicos, que permitam fazer uma avaliação quantitativa e qualitativa da alergia, dando-se preferência a alérgenos ambientais prevalentes na região onde a pessoa vive.

A dose inicial deve ser adaptada à sensibilidade da pessoa e depois as doses devem ser aumentadas progressivamente e administradas em intervalos regulares, até se atingir uma dose de manutenção.

O tempo de tratamento pode variar de uma pessoa para outra, porque o tratamento é individualizado. Estas injeções geralmente são bem toleradas e não produzem efeitos colaterais graves, podendo em alguns casos ocorrer erupção e vermelhidão da pele.

Quem pode fazer o tratamento❓
A imunoterapia é indicada para pessoas que sofrem com reações alérgicas exageradas e que podem ser controladas, como rinite alérgica, sinusite, asma alérgica, conjuntivite alérgica e alergia a picada de inseto. As situações mais indicadas para realizar este tipo de tratamento em pessoas com rinite alérgica são:

Remédios ou medidas preventivas não são suficientes para controlar a exposição;
A pessoa não quer tomar medicamentos a longo prazo;
Intolerância aos efeitos colaterais do tratamento com medicamentos;
Além da rinite, a pessoa também sofre de asma.
A vacina para rinite é disponibilizada pelas clínicas privadas, devendo ser recomendada pelo médico, que pode indicar a concentração e alérgeno e o tempo de tratamento mais adequado.

Quem não deve fazer o tratamento❓
O tratamento não deve ser realizado em pessoas com asma dependente de corticoides, dermatite atópica grave, grávidas, idosos com menos de 2 anos e idosos.

Além disso, a imunoterapia específica também não é recomendada para pessoas com doenças auto-imunes, distúrbios psíquicos graves, que usam betabloqueadores adrenérgicos, com doença alérgica não mediada por IgE e condições de risco para o uso de epinefrina.

Possíveis efeitos colaterais
Alguns dos efeitos que podem ocorrer durante o tratamento, principalmente 30 minutos após receber as injeções são eritema, inchaço e coceira no local de aplicação da injeção, espirros, tosse, eritema difuso, urticária e dificuldade para respirar.

@dramilene.otorrino