Impacto do cigarro na Rinossinusite Crônica

A Rinossinusite Crônica (RSC) é uma afecção de fisiopatologia heterogênea que é causada por uma combinação de fatores inflamatórios, ambientais e de hospedeiro.

O tabagismo induz um aumento da resistência das vias aéreas, irritação, congestão nasal e rinorreia.

O tabaco demonstrou efeitos adversos no clearance mucociliar nasossinusal, na função imune e na geração de metaplasia da mucosa olfatória. O tabagismo ativo tem sido associado ao aumento dos marcadores de inflamação sistêmica, ao mesmo tempo que provoca uma redução relativa de eosinófilos circulantes.

Existem evidências claras na literatura de que a fumaça do cigarro, seja por meio do fumo ativo ou da exposição passiva contribui para a RSC. Estudos prospectivos recentes sugerem que o fumo ativo não é uma contra-indicação para a cirurgia de sinusite crônica, mas o impacto do volume do fumo e do fumo de longo prazo após a cirurgia não foi suficientemente avaliado.

O tabagismo ativo é o principal fator da associação entre o tabagismo e a perda de produtividade relacionada à RSC. Além disso, foi verificado que a associação entre o tabagismo e a diminuição da produtividade na RSC é independente tanto da gravidade dos sintomas sinonasais quanto das comorbidades cardiovasculares ou pulmonares apresentadas pelo paciente.
O tabagismo, principalmente o ativo, está associado independentemente ao aumento nos dias de absenteísmo nos pacientes com RSC.

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👩‍⚕ Dra Milene Lopes Frota
▫ Otorrinolaringologista
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▫ Luxemburgo – BH/MG / WhatsApp: (31) 99839-6075

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