A rinite alérgica é causa por fatores genéticos ou ambientais. Existem muitas substâncias comumente no meio ambiente que são consideradas alergênicas e costumam potencializar os sintomas da rinite. No entanto, as que mais predominam na população em geral são a poeira doméstica, o pólen e alguns alimentos.
Na verdade, a poeira doméstica é a principal causa do surgimento dos sintomas da rinite em grandes cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro. Essa poeira é formada por várias porções de fragmentos, como pelos de animais, descamação da pele humana, bactérias, fungos e ácaros.
De fato, os ácaros são um dos maiores agentes causadores da rinite. Esses micro-organismos são facilmente encontrados em quase todas as casas, especialmente em colchões, tapetes, camas, sofás e demais estofados. Eles se adaptam muito bem ao ambiente doméstico, além de propagarem rapidamente em condições favoráveis — umidade e temperatura ambiente.
Em regra, os sintomas são desencadeados após a exposição eventual ou constante a algum tipo de substância alérgena ou, então, outras condições externas, como:
• poeira domiciliar;
• pólen — rinite sazonal (principalmente na primavera e no início do outono);
• alergia alimentar (especialmente a leite de vaca, ovo, glúten, soja, trigo, peixe, frutos do mar e crustáceos);
• fungos;
• vírus;
• bactérias;
• ácaros;
• baratas;
• saliva e pelos de animais;
• agentes poluentes: fumaça de cigarro;
• baixas temperaturas;
• mudanças climáticas bruscas;
• substâncias voláteis e produtos químicos;
• fatores genéticos.
Além disso, algumas infecções virais e causadas por bactérias também têm o potencial de desencadear ou agravar as crises de rinite, uma vez que essas partículas nocivas ocasionam danos na mucosa que reveste a região das vias aéreas e todo o sistema respiratório. Geralmente, essa condição está atrelada a sintomas oculares — é conhecida como Rino conjuntivite alérgica.