Distúrbios do Olfato

O que são distúrbios olfativos?

Os distúrbios olfativos acontecem quando há perda ou distorção dos odores. Segue abaixo exemplos de distúrbios olfativos:

• Fantosmia: sensação de odores que não existem, intermitente ou constante, os odores são geralmente descritos como podres (ovos podres ou fezes). Pode surgir como aura de epilepsia ou em portadores de neurite gripal.

• Anosmia: é a diminuição ou ausência do olfato

• Parosmia: distorção de odores, interpretação errônea de uma sensação olfatória. O indivíduo refere que “nada cheira certo” ou que “tudo tem o mesmo cheiro”.

Mas há tratamento?

O médico irá investigar infecções de vias aéreas superiores, sintomas alérgicos, alteração de gustação, estimar o grau de perda olfatória, uni ou bilateralidade, tabagismo, etilismo, radiação, cirurgias, trauma, dieta, alterações sistêmicas como hipotireoidismo, doença metabólica e alteração psicológica.

Doença nasal e sinusal obstrutiva (23%) é a causa mais comum de distúrbio olfatório. Se a obstrução é total, o indivíduo apresenta anosmia (moléculas odoríferas não atingem o epitélio olfatório), liberando a obstrução a habilidade olfatória retorna.

Exames
Em Exame físico, atenção especial para boca, nariz, faringe e sistema neurológico. Características da mucosa e do muco nasal, presença de pólipos, secreção, massas, perfurações.

Exames complementares: A endoscopia nasal é útil no acesso à fenda olfatória, sendo em conjunto com a tomografia computadorizada.
A RNM é útil para avaliação do bulbo olfatório, tratos olfatórios e causas intracraniana de distúrbios da olfação. Entretanto, a estimulação e mensuração do olfato é importante, por meio dos testes olfatórios, pois é capaz de quantificar a real perda.

@dramilene.otorrino

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